STEPH sublinhou a importância da "criação de cursos de emergência pré-hospitalar".
A Sociedade Portuguesa de Emergência Pré-Hospitalar (SPEPH) saudou este domingo a possibilidade de a Alemanha enviar profissionais de saúde e equipamento médico para Portugal, mas sublinhou a importância da "criação de cursos de emergência pré-hospitalar".
"É com agrado que verificamos o referido apoio a Portugal", refere a SPEPH num comunicado hoje divulgado e em que salienta, no entanto, a "premente necessidade da criação de cursos na área da emergência médica pré-hospitalar", como de técnicos de emergência médica pré-hospitalar de níveis 1 e 2, e o nível superior de paramédico.
Na nota, a SPEPH enaltece que estes operacionais "têm, noutros países europeus, operado de forma eficaz, prestando cuidados de emergência médica diferenciados, mitigando a sobrecarga dos hospitais, desde logo dos profissionais de saúde".
A SPEPH considera que estas formações iriam suprimir "a carência do Sistema Integrado de Emergência Médica" no campo da formação, que apelida de "desajustada e até mesmo anacrónica".
Estas formações permitiriam "com uma carreira com base na paramedicina implementada em Portugal, libertar médicos e enfermeiros da emergência médica pré-hospitalar, para unidades hospitalares, que evidentemente, e, como está demonstrado, carecem destes profissionais altamente diferenciados", defendeu a organização.
Nesse sentido, a SPEPH insta a Direção-Geral da Saúde (DGS) a criar um grupo de trabalho para desenvolver estes cursos, mostrando "o seu total interesse" em integrá-lo.
Em declarações à agência Lusa, uma fonte do Ministério da Defesa alemão afirmou hoje que este departamento está vai decidir, no início da semana, o apoio que será enviado a Portugal para ajudar no combate à covid-19, depois de terminada uma missão exploratória ao país.
De acordo com fonte do Ministério da Defesa, em declarações à agência Lusa, "os resultados estão a ser avaliados depois do regresso da equipa exploratória alemã", estando as "primeiras conclusões" previstas para "o início da próxima semana".
A Reuters acrescentou, na sua página oficial da Internet, que a Alemanha enviará pessoal e equipamento médico, uma informação que terá sido confirmada pelo próprio Governo de Angela Merkel.
Na edição deste domingo, a "Der Spiegel" revelou que "devido à situação catastrófica em Portugal, a 'Bundeswehr'(Forças Armadas alemãs) vai enviar voos de ajuda com pessoal e material médico para Portugal no início da semana".
De acordo com informações recolhidas pela publicação alemão, que não cita qualquer fonte, "uma equipa de 27 médicos e paramédicos será enviada num transporte militar para ajudar os hospitais sobrecarregados".
"A equipa de emergência ficará inicialmente em Portugal durante três semanas", detalhou.
"Além disso, a 'Bunderswehr' também enviará material médico para o país em crise na próxima semana. Camas para doentes, assim como ventiladores fixos e móveis, deverão ser transportados em aviões de carga, uma vez que são necessários com urgência para os pacientes com covid-19", acrescentou.
O "Der Spiegel" sublinhou ainda que os especialistas das Forças Armadas da Alemanha consideram a situação em Portugal "dramática".
À Lusa, fonte do Ministério da Defesa do executivo alemão, avançou que todas as decisões serão tomas "em estreita cooperação entre os governos dos dois países".
Questionado sobre a ajuda proveniente da Alemanha, o Ministério da Saúde português realçou à Lusa que "todas as hipóteses estão a ser consideradas no sentido de continuar a assegurar os cuidados de saúde aos portugueses".
"Num quadro de apoio externo, os mecanismos de cooperação europeia são obviamente uma possibilidade, em função da evolução que se vier a verificar", acrescentou o gabinete da ministra Marta Temido.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.219.793 mortos resultantes de mais de 102,5 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 12.482 pessoas dos 720.516 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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