Esteve 17 minutos sem assistência médica por estar trancada.
Sofre AVC em posto de combustível
Uma antiga funcionária da Galp reclama uma indemnização de 50 mil euros da empresa. No julgamento que decorre no Tribunal do Trabalho de Loures, Carla Rodrigues, 37 anos, alega que os 17 minutos que esteve sem assistência médica na estação de serviço da rua da República, em Loures, resultou num agravar das sequelas do acidente vascular cerebral (AVC) isquémico, que sofreu no local de trabalho.
"Tenho dificuldades em falar, movimento com dificuldade o lado direito do corpo e só aos poucos vou recuperando a expressão facial", referiu ao CM, ao recordar o AVC que sofreu a 28 de julho de 2012. À data do acidente tinha 34 anos. Após 12 dias internada no hospital de Loures foi -lhe atribuída uma incapacidade de 74% para o trabalho. Mãe de dois filhos, está reformada com 274,79 euros.
Na madrugada do dia do acidente caiu inanimada. Do outro lado da vitrina, um cliente chamou os bombeiros. Contudo, o sistema de segurança da estação de serviço impediu o acesso ao interior. Durante 17 minutos, bombeiros, PSP e INEM ficaram no exterior até ser arrombada a porta. A Galp Energia refere ao CM que não comenta processos em curso "fora do local apropriado para o fazer, neste caso o tribunal onde o processo se encontra em apreciação". Acrescenta a empresa que "os postos de abastecimento da Galpgest estão dotados dos equipamentos de emergência, incluindo meios de acesso das forças de segurança".
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