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Família ameaça processar INEM

Esperou sete horas até ser transportado para a unidade.

27 de junho de 2015 às 01:00

A família de António Correia – homem de 66 anos declarado, erradamente, morto – quer levar o caso à Justiça e vai apresentar queixa contra o INEM e os técnicos de emergência que o socorreram. O antigo combatente português, com origens guineenses, acabou por morrer na Unidade de Cuidados Intensivos no Hospital de São José, em Lisboa.

No dia 17 foi encontrado em casa, na Quinta do Mocho, pela sobrinha Bernardete Fernandes. Sofreu um AVC hemorrágico. O INEM foi chamado ao local cerca das 20h00. "O meu tio estava a respirar. Eu vi", contou Bernardete ao CM. António Correia só foi transportado para o hospital já cerca das 3h00 da manhã. Foram sete horas de espera até o delegado de saúde perceber que o homem estava vivo.

Casado, António Correia tinha 5 filhos e 6 netos. A família vive em França, e veio para Portugal para o velório, que decorreu ontem de manhã. O funeral decorre no domingo. Ricardo Correia, um dos filhos, não esconde a revolta: "O meu pai aguentou dois dias vivo sem ajuda. Se tivesse sido socorrido se calhar estava vivo."

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