Centros de vacinação rápida abrem dia 11 mas só começam a operar em maio. Vão ser necessários 2500 enfermeiros, 400 médicos e 2300 assistentes.
Os centros de vacinação rápida contra a Covid-19 vão abrir no dia 11, mas só começam a operar no início do próximo mês. Nas próximas semanas terão de ser contratados profissionais para garantir o funcionamento destes centros. O anúncio foi feito ontem no Parlamento pelo coordenador da ‘task force’ para o programa de vacinação, vice-almirante Henrique Gouveia e Melo.
O responsável explicou que estão a ser negociadas as formas como vão ser contratados os profissionais de saúde necessários para estas unidades, num número calculado em 2500 enfermeiros, 400 médicos e 2300 assistentes. "A ideia é usar até 20% dos enfermeiros que estão nos cuidados primários de saúde, 1800, e depois acrescentar a estes os enfermeiros que forem necessários e recursos humanos que forem necessários para os postos de vacinação rápida".
Às perguntas dos deputados sobre a contratação dos recursos humanos, o coordenador da ‘task force’ notou que "há ‘luz verde’ para a contratação". "Os recursos terão de aparecer e ser disponibilizados. Não me parece que vá haver um grande problema; claro que vai haver problemas de contratação, de preparação, de como vão ser os contratos, mas esse é um problema com o qual não me posso preocupar neste momento. Desde que os recursos sejam disponibilizados, a minha preocupação é organizar esses recursos".
Gouveia e Melo frisou que o fim de semana de 10 e 11, em que vão ser vacinados cerca de 200 mil profissionais da educação, vai servir para "testar as metodologias de vacinar 100 mil pessoas de cada vez, que têm de ser praticadas e testadas antes de entrarmos em funcionamento, no início de maio, com esses ritmos de vacinação".
País não estava preparado para dar tantas vacinas
O coordenador da ‘task force’ assumiu que Portugal não estava preparado para a administração massiva de vacinas num curto espaço de tempo. "As coisas não estavam preparadas. O País não estava preparado para dar 20 milhões de vacinas em cerca de seis meses".
PORMENORES
PORMENORESLares e idosos até dia 11
Henrique Gouveia e Melo disse que até dia 11 devem estar vacinados todos os residentes em lares de idosos, pessoas com mais de 80 anos e o grupo dos 50 aos 80 anos com comorbilidades tipo 1.
Salvamento de vidas
O coordenador da ‘task force’ salientou a "coerência da estratégia" de vacinação, reiterando os 90 por cento de vacinas alocadas ao salvamento de vidas e 10% para o fortalecimento da resiliência do Estado. Gouveia e Melo frisou que a vacinação de professores e não docentes faz parte do fortalecimento da resiliência do Estado.
40 mil pessoas estão acamadas ou isoladas
Estão identificadas aproximadamente 40 mil pessoas em situação de isolamento ou impossibilitadas de se deslocarem sozinhas para se vacinarem, anunciou ontem Gouveia e Melo.
Jovens críticos devem ter prioridade
O coordenador da ‘task force’ da vacinação defende que jovens que sofrem de "doenças muito críticas" e que não estão abrangidos pelo critério prioritário da idade "devem ser puxados para a frente".
Enfermeiros podem vir dos privados
Henrique Gouveia e Melo estimou ontem em 2500 a necessidade de enfermeiros para colocar a funcionar os 150 postos de vacinação, sendo que a ideia é alocar 1800 do Serviço Nacional de Saúde. Os restantes 700 terão de ser contratados. Na ótica de Guadalupe Simões, dirigente do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, a solução poderá estar no recrutamento de enfermeiros reformados "ou subcontratar profissionais ao setor social e privado". "É preciso haver planificação, mas continuamos sem saber como é que vai ser feita a contratação destes profissionais. Devia ser um processo já mais adiantado. Sabe-se o número de centros de vacinação, já devem saber quantas doses vão para cada um, mas este é o plano para esta fase, já se devia estar a trabalhar na 3ª fase, que aí é que será a vacinação em massa da população", avisa a dirigente.
Centros vacinam apenas alguns dias
A ‘task force’ reconhece que nalguns centros de saúde a administração de vacinas apenas está a ter lugar alguns dias por semana, justificando com a "baixíssima densidade demográfica" nessas zonas.
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