Coordenador da Task Force presta esclarecimentos sobre plano de vacinação contra a Covid-19 em Portugal.
O coordenador da Task Force para o Plano de Vacinação contra a Covid-19, o Almirante Gouveia e Melo, é ouvido esta quarta-feira pelos partidos de forma a prestar esclarecimentos sobre o plano de vacinação em Portugal. Numa primeira ronda de perguntas, os partidos colocaram as questões que queriam ver respondidas quais queriam ver respondidas sobre o tema. Vacinação dos principais grupos prioritários deverá estar concluída até 11 de abrilA vacinação contra a covid-19 dos principais grupos prioritários vai estar concluída até 11 de abril, adiantou o coordenador da 'task force' para o programa de vacinação, vice-almirante Henrique Gouveia e Melo."Previmos fechar (completar a vacinação) a 100% as ERPI [estabelecimentos residenciais para idosos], os mais de 80 anos e [o grupo] dos 50 até aos 80 anos com comorbilidades tipo 1 até dia 11 de abril. Naturalmente, poderão ficar pequenas bolsas que não conseguimos contactar, mas a grande maioria desta comunidade, que tem a ver com salvar vidas, estará fechada até 11 de abril", afirmou o responsável pelo plano de vacinação.Ritmo de vacinação"Atingimos no domingo passado mais de 500 mil pessoas vacinadas com a segunda dose da vacina e ainda 80% da população com mais de 80 anos vacinada", disse Gouveia e Melo e acrescentou que "no final do verão teremos com certeza 70% da população imunizada". Coordenador garante que em abril Portugal vai "ter um ritmo de vacinação de 60 mil por dia".Gouveia e Melo diz que a ideia para a próxima fase de vacinação é usar 20% dos enfermeiros que estão nos cuidados básicos de saúde e acrescentar os recursos humanos que forem necessários para os postos de vacinação rápidos. O coordenador da Task Force para o Plano de Vacinação garante: "Continuo a defender junto da DGS que o critério mais justo para a vacinação contra a Covid-19 é o critério etário". O plano prevê que a dia 4 de abril Portugal terá 94% da população com mais de 80 anos vacinada, 77% dos mais de 50 com problemas de saúde. "O País não estava preparado para dar 20 milhões de vacinas em seis meses", relembra Gouveia e Melo, referindo que "se alguém pensar que este processo vai ser isento de falhas, está a pensar mal".Vacinação de pessoas acamadasGouveia e Melo refere que foi pedido às autarquias para identificarem pessoas que não podem chegar ao processo de vacinação, revelando que são cerca de 40 mil as pessoas que se encontram neste processo."Requer muitos esforços humanos e capacidade organizativa", refere. "Parte da população mais infoexcluída está a ser realizada numa primeira fase", numa altura em que a vacinação ainda não está completamente a 100%.Portugal adquire mais de 35 milhões de dosesPortugal vai adquirir 35,8 milhões de vacinas, entre as quais 6,5 milhões de doses da AstraZeneca. Apesar das doses, o coordenador não tem dúvidas: "só a primeira dose faz grande diferença".Vice-almirante assume que há uma tentativa de normalização mais forte para que unidades tenham método que permita aceleração da vacinação, nomeadamente na utilização de outros profissionais para realizarem trabalho administrativo.
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