Novo conselho de administração quer "dar continuidade à visão estratégica do IPO".
1 / 3
O secretário de Estado da Saúde garantiu esta quinta-feira que o Instituto Português de Oncologia (IPO) do Porto "continua e continuará a funcionar muitíssimo bem" sem ser "afetado" pela operação "Teia", que culminou na detenção do anterior presidente daquela unidade.
"Essas questões são tratadas no sítio próprio. É importante passar a todos os portugueses, nomeadamente aos portugueses que residem na região Norte, que o IPO é uma casa de confiança. Aqui praticam-se cuidados de saúde do melhor que se pratica no mundo inteiro na área da oncologia com inovação e investigação permanentes, com profissionais dedicados e com uma cultura de serviço público que duvido que se consiga melhor", disse Francisco Ramos.
O governante, questionado se operação "Teia", na qual chegou a ser detido o anterior presidente do IPO do Porto, Laranja Pontes, poderia afetar a imagem da unidade de saúde sublinhou: "Não tem nenhuma razão para afetar".
"Justifica-se que a confiança se mantenha. O IPO continua e continuará a funcionar muitíssimo bem. Os portugueses podem manter a sua confiança de que encontrarão aqui as melhores respostas possíveis", disse o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, que falava aos jornalistas à saída de uma reunião com o novo presidente do conselho de administração do IPO do Porto, professor e investigador Rui Henrique.
Francisco Ramos disse que esta visita ao IPO do Porto serviu para assinalar a entrada em funções do novo conselho de administração e "perspetivar os trabalhos futuros" de uma instituição à qual chamou "uma das joias da coroa do Serviço Nacional de Saúde".
Questionado ainda sobre a demora na troca de conselho de administração, uma vez que o anterior presidente do IPO do Porto, Laranja Pontes, estava em gestão corrente há cerca de dois anos e meio, devido à limitação do número de mandatos, aguardando pela indicação de substituto, Francisco Ramos considerou a situação "natural".
"Neste último ano tem sido um processo de mudança de dezenas de administrações de hospitais. Tem vindo a acontecer de forma natural e paulatina", disse.
Já o novo presidente do IPO do Porto, Rui Henrique, designado pelo Governo no dia 06 de junho, frisou a ideia de que esta unidade de saúde "continuará a prestar cuidados a todos os seus doentes com a mesma qualidade, excelência e dedicação dos últimos 45 anos".
"O que sucedeu há duas semanas [referindo-se à operação 'Teia'] foi um episódio na vida da instituição que naturalmente causa a perturbação que causa, mas não causa o mínimo de alteração na prestação de cuidados aos nossos pacientes que são a razão da nossa existência e o foco da nossa missão", referiu.
Rui Henrique acrescentou que este novo conselho de administração quer "dar continuidade à visão estratégica do IPO", falando em "cultura de instituição" e "missão de serviço público a cumprir", mas sublinhou que "agora se abre um novo ciclo".
"Não é uma continuidade com as pessoas. Somos todos diferentes e temos todos formas diferentes de ser. É uma continuidade na estratégia. Houve um ciclo que se encerrou com o doutor Laranja Pontes e agora é o nosso novo ciclo que tem de se abrir", concluiu.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt
o que achou desta notícia?
concordam consigo
A redação do CM irá fazer uma avaliação e remover o comentário caso não respeite as Regras desta Comunidade.
O seu comentário contem palavras ou expressões que não cumprem as regras definidas para este espaço. Por favor reescreva o seu comentário.
O CM relembra a proibição de comentários de cariz obsceno, ofensivo, difamatório gerador de responsabilidade civil ou de comentários com conteúdo comercial.
O Correio da Manhã incentiva todos os Leitores a interagirem através de comentários às notícias publicadas no seu site, de uma maneira respeitadora com o cumprimento dos princípios legais e constitucionais. Assim são totalmente ilegítimos comentários de cariz ofensivo e indevidos/inadequados. Promovemos o pluralismo, a ética, a independência, a liberdade, a democracia, a coragem, a inquietude e a proximidade.
Ao comentar, o Leitor está a declarar que é o único e exclusivo titular dos direitos associados a esse conteúdo, e como tal é o único e exclusivo responsável por esses mesmos conteúdos, e que autoriza expressamente o Correio da Manhã a difundir o referido conteúdo, para todos e em quaisquer suportes ou formatos actualmente existentes ou que venham a existir.
O propósito da Política de Comentários do Correio da Manhã é apoiar o leitor, oferecendo uma plataforma de debate, seguindo as seguintes regras:
Recomendações:
- Os comentários não são uma carta. Não devem ser utilizadas cortesias nem agradecimentos;
Sanções:
- Se algum leitor não respeitar as regras referidas anteriormente (pontos 1 a 11), está automaticamente sujeito às seguintes sanções:
- O Correio da Manhã tem o direito de bloquear ou remover a conta de qualquer utilizador, ou qualquer comentário, a seu exclusivo critério, sempre que este viole, de algum modo, as regras previstas na presente Política de Comentários do Correio da Manhã, a Lei, a Constituição da República Portuguesa, ou que destabilize a comunidade;
- A existência de uma assinatura não justifica nem serve de fundamento para a quebra de alguma regra prevista na presente Política de Comentários do Correio da Manhã, da Lei ou da Constituição da República Portuguesa, seguindo a sanção referida no ponto anterior;
- O Correio da Manhã reserva-se na disponibilidade de monitorizar ou pré-visualizar os comentários antes de serem publicados.
Se surgir alguma dúvida não hesite a contactar-nos internetgeral@medialivre.pt ou para 210 494 000
O Correio da Manhã oferece nos seus artigos um espaço de comentário, que considera essencial para reflexão, debate e livre veiculação de opiniões e ideias e apela aos Leitores que sigam as regras básicas de uma convivência sã e de respeito pelos outros, promovendo um ambiente de respeito e fair-play.
Só após a atenta leitura das regras abaixo e posterior aceitação expressa será possível efectuar comentários às notícias publicados no Correio da Manhã.
A possibilidade de efetuar comentários neste espaço está limitada a Leitores registados e Leitores assinantes do Correio da Manhã Premium (“Leitor”).
Ao comentar, o Leitor está a declarar que é o único e exclusivo titular dos direitos associados a esse conteúdo, e como tal é o único e exclusivo responsável por esses mesmos conteúdos, e que autoriza o Correio da Manhã a difundir o referido conteúdo, para todos e em quaisquer suportes disponíveis.
O Leitor permanecerá o proprietário dos conteúdos que submeta ao Correio da Manhã e ao enviar tais conteúdos concede ao Correio da Manhã uma licença, gratuita, irrevogável, transmissível, exclusiva e perpétua para a utilização dos referidos conteúdos, em qualquer suporte ou formato atualmente existente no mercado ou que venha a surgir.
O Leitor obriga-se a garantir que os conteúdos que submete nos espaços de comentários do Correio da Manhã não são obscenos, ofensivos ou geradores de responsabilidade civil ou criminal e não violam o direito de propriedade intelectual de terceiros. O Leitor compromete-se, nomeadamente, a não utilizar os espaços de comentários do Correio da Manhã para: (i) fins comerciais, nomeadamente, difundindo mensagens publicitárias nos comentários ou em outros espaços, fora daqueles especificamente destinados à publicidade contratada nos termos adequados; (ii) difundir conteúdos de ódio, racismo, xenofobia ou discriminação ou que, de um modo geral, incentivem a violência ou a prática de atos ilícitos; (iii) difundir conteúdos que, de forma direta ou indireta, explícita ou implícita, tenham como objetivo, finalidade, resultado, consequência ou intenção, humilhar, denegrir ou atingir o bom-nome e reputação de terceiros.
O Leitor reconhece expressamente que é exclusivamente responsável pelo pagamento de quaisquer coimas, custas, encargos, multas, penalizações, indemnizações ou outros montantes que advenham da publicação dos seus comentários nos espaços de comentários do Correio da Manhã.
O Leitor reconhece que o Correio da Manhã não está obrigado a monitorizar, editar ou pré-visualizar os conteúdos ou comentários que são partilhados pelos Leitores nos seus espaços de comentário. No entanto, a redação do Correio da Manhã, reserva-se o direito de fazer uma pré-avaliação e não publicar comentários que não respeitem as presentes Regras.
Todos os comentários ou conteúdos que venham a ser partilhados pelo Leitor nos espaços de comentários do Correio da Manhã constituem a opinião exclusiva e única do seu autor, que só a este vincula e não refletem a opinião ou posição do Correio da Manhã ou de terceiros. O facto de um conteúdo ter sido difundido por um Leitor nos espaços de comentários do Correio da Manhã não pressupõe, de forma direta ou indireta, explícita ou implícita, que o Correio da Manhã teve qualquer conhecimento prévio do mesmo e muito menos que concorde, valide ou suporte o seu conteúdo.
ComportamentoO Correio da Manhã pode, em caso de violação das presentes Regras, suspender por tempo determinado, indeterminado ou mesmo proibir permanentemente a possibilidade de comentar, independentemente de ser assinante do Correio da Manhã Premium ou da sua classificação.
O Correio da Manhã reserva-se ao direito de apagar de imediato e sem qualquer aviso ou notificação prévia os comentários dos Leitores que não cumpram estas regras.
O Correio da Manhã ocultará de forma automática todos os comentários uma semana após a publicação dos mesmos.
Para usar esta funcionalidade deverá efetuar login.
Caso não esteja registado no site do Correio da Manhã, efetue o seu registo gratuito.
Escrever um comentário no CM é um convite ao respeito mútuo e à civilidade. Nunca censuramos posições políticas, mas somos inflexiveis com quaisquer agressões. Conheça as
Inicie sessão ou registe-se para comentar.