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Nova cirurgia para peso a mais

Bypass gástrico obtém bons resultados.

20 de setembro de 2015 às 22:22

Começou a fazer-se em 1956, sendo a cirurgia mais antiga para o tratamento da obesidade, mas ainda continua a ser uma das que obtêm melhores resultados no tratamento da doença. Atualmente, o bypass gástrico não implica ter de abrir o abdómen para chegar ao estômago – isso faz-se agora por laparoscopia: pequenos orifícios na barriga por onde se introduz uma câmara de vídeo e o restante material.

O estômago é cortado de outra forma e ligado ao intestino delgado. O objetivo é reduzir o tamanho do estômago e alterar o circuito do tubo digestivo, o que leva a uma diminuição de ingestão de comida e a uma alteração da absorção dos alimentos pelo organismo.

Por norma, o paciente perde 80% de excesso de peso. "Faz-se por cinco furos e com umas máquinas próprias cortamos o estômago, fazendo uma bolsa gástrica. Depois, ligamos a bolsa ao intestino delgado. O estômago não é retirado. Por isso se chama bypass: passa à frente de. A comida vem do esófago para a pequena bolsa, depois para o intestino. E o suco gástrico, pancreático e biliar vai pelo mesmo caminho, mistura-se tudo aqui, tem o mesmo destino e só a partir daí há digestão", descreve Mário Nora, diretor de cirurgia do Hospital de São Sebastião (Santa Maria da Feira) e do Hospital da Arrábida, em Vila Nova de Gaia. A operação demora, em média, uma hora.

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