Hospitais perto dos máximos de resposta.
O secretário de Estado da Saúde afirmou esta quinta-feira que alguns hospitais estão "a atingir os máximos da sua capacidade de resposta" e apelou à população para evitar o congestionamento das urgências hospitalares.
Manuel Delgado falava aos jornalistas no final de uma visita ao centro de saúde de Sete Rios, em Lisboa, onde falou sobre o Plano de Contingência para a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) e sobre o alargamento previsto dos horários dos centros de saúde na região.
De acordo com o governante, a aposta do Ministério da Saúde passa pela abertura dos centros de saúde por períodos mais alargados. Esta abertura é "flexível" e ocorrerá "em função da procura das urgências hospitalares".
Segundo Manuel Delgado, o objetivo do alargamento dos horários nos cuidados de saúde primários é proporcionar um "apoio mais rápido aos doentes", dando-lhes "mais comodidade, conforto e rapidez no atendimento".
Os horários dos centros de saúde - que estarão disponíveis nos sites das respetivas Administrações Regionais de Saúde (ARS) - poderão alterar-se, no sentido do seu alargamento, consoante aumente a pressão nas urgências hospitalares, que está neste momento a ser controlada pela tutela.
'Pico da gripe
Em análise vai estar a procura proporcionada pelo 'pico' da gripe, que ainda não foi atingido.
Sobre a procura associada a esta doença, Manuel Delgado assegurou que "a solução vai ser devidamente acautelada", existindo ainda "margem para alargar a capacidade de resposta, não tanto ao nível dos profissionais, mas ao nível de mais camas para internamento".
Manuel Delgado deixa um apelo no sentido do utente que se sente doente não ir para a urgência hospitalar, mas antes telefonar para a linha Saúde 24 (808242424), a partir da qual será "direcionado para o atendimento mais adequado, como o centro de saúde mais próximo da sua residência".
Sobre a situação dos hospitais, o governante disse que "as urgências têm as escalas médicas nos limites e devidamente apetrechadas.
Têm uma lotação em camas suficiente e conseguimos que, através dos planos de contingência, criassem mais camas adicionais para ocorrer a situações de internamento".
Solução "imediatista"
O secretário de Estado da Saúde considerou "imediatista" a hipótese de pagar mais aos profissionais para estes assegurarem equipas de prevenção a casos de aneurismas, defendendo antes modelos diferentes de remuneração que promovam a criação de incentivos.
Manuel Delgado disse que o preço "não é a única questão" capaz de resolver a falta de profissionais que assegurem equipas de prevenção para casos como o do jovem que morreu no Hospital de São José, por alegada falta de assistência especializada.
Questionado sobre o desenrolar das investigações em curso a esta morte, o secretário de Estado recordou que existem três processos em curso: um aberto pelo hospital, outro pela Inspeção Geral das Atividades em Saúde (IGAS) e outro pela Procuradoria-Geral da República (PGR).
Relativamente ao impacto dos cortes nos valores pagos a profissionais que compõem as equipas de prevenção, nomeadamente os enfermeiros, Manuel Delgado disse que esta é uma questão que "tem a ver com políticas do governo anterior, de redução significativa do valor das horas extraordinárias e de prevenção".
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt
o que achou desta notícia?
concordam consigo
A redação do CM irá fazer uma avaliação e remover o comentário caso não respeite as Regras desta Comunidade.
O seu comentário contem palavras ou expressões que não cumprem as regras definidas para este espaço. Por favor reescreva o seu comentário.
O CM relembra a proibição de comentários de cariz obsceno, ofensivo, difamatório gerador de responsabilidade civil ou de comentários com conteúdo comercial.
O Correio da Manhã incentiva todos os Leitores a interagirem através de comentários às notícias publicadas no seu site, de uma maneira respeitadora com o cumprimento dos princípios legais e constitucionais. Assim são totalmente ilegítimos comentários de cariz ofensivo e indevidos/inadequados. Promovemos o pluralismo, a ética, a independência, a liberdade, a democracia, a coragem, a inquietude e a proximidade.
Ao comentar, o Leitor está a declarar que é o único e exclusivo titular dos direitos associados a esse conteúdo, e como tal é o único e exclusivo responsável por esses mesmos conteúdos, e que autoriza expressamente o Correio da Manhã a difundir o referido conteúdo, para todos e em quaisquer suportes ou formatos actualmente existentes ou que venham a existir.
O propósito da Política de Comentários do Correio da Manhã é apoiar o leitor, oferecendo uma plataforma de debate, seguindo as seguintes regras:
Recomendações:
- Os comentários não são uma carta. Não devem ser utilizadas cortesias nem agradecimentos;
Sanções:
- Se algum leitor não respeitar as regras referidas anteriormente (pontos 1 a 11), está automaticamente sujeito às seguintes sanções:
- O Correio da Manhã tem o direito de bloquear ou remover a conta de qualquer utilizador, ou qualquer comentário, a seu exclusivo critério, sempre que este viole, de algum modo, as regras previstas na presente Política de Comentários do Correio da Manhã, a Lei, a Constituição da República Portuguesa, ou que destabilize a comunidade;
- A existência de uma assinatura não justifica nem serve de fundamento para a quebra de alguma regra prevista na presente Política de Comentários do Correio da Manhã, da Lei ou da Constituição da República Portuguesa, seguindo a sanção referida no ponto anterior;
- O Correio da Manhã reserva-se na disponibilidade de monitorizar ou pré-visualizar os comentários antes de serem publicados.
Se surgir alguma dúvida não hesite a contactar-nos internetgeral@medialivre.pt ou para 210 494 000
O Correio da Manhã oferece nos seus artigos um espaço de comentário, que considera essencial para reflexão, debate e livre veiculação de opiniões e ideias e apela aos Leitores que sigam as regras básicas de uma convivência sã e de respeito pelos outros, promovendo um ambiente de respeito e fair-play.
Só após a atenta leitura das regras abaixo e posterior aceitação expressa será possível efectuar comentários às notícias publicados no Correio da Manhã.
A possibilidade de efetuar comentários neste espaço está limitada a Leitores registados e Leitores assinantes do Correio da Manhã Premium (“Leitor”).
Ao comentar, o Leitor está a declarar que é o único e exclusivo titular dos direitos associados a esse conteúdo, e como tal é o único e exclusivo responsável por esses mesmos conteúdos, e que autoriza o Correio da Manhã a difundir o referido conteúdo, para todos e em quaisquer suportes disponíveis.
O Leitor permanecerá o proprietário dos conteúdos que submeta ao Correio da Manhã e ao enviar tais conteúdos concede ao Correio da Manhã uma licença, gratuita, irrevogável, transmissível, exclusiva e perpétua para a utilização dos referidos conteúdos, em qualquer suporte ou formato atualmente existente no mercado ou que venha a surgir.
O Leitor obriga-se a garantir que os conteúdos que submete nos espaços de comentários do Correio da Manhã não são obscenos, ofensivos ou geradores de responsabilidade civil ou criminal e não violam o direito de propriedade intelectual de terceiros. O Leitor compromete-se, nomeadamente, a não utilizar os espaços de comentários do Correio da Manhã para: (i) fins comerciais, nomeadamente, difundindo mensagens publicitárias nos comentários ou em outros espaços, fora daqueles especificamente destinados à publicidade contratada nos termos adequados; (ii) difundir conteúdos de ódio, racismo, xenofobia ou discriminação ou que, de um modo geral, incentivem a violência ou a prática de atos ilícitos; (iii) difundir conteúdos que, de forma direta ou indireta, explícita ou implícita, tenham como objetivo, finalidade, resultado, consequência ou intenção, humilhar, denegrir ou atingir o bom-nome e reputação de terceiros.
O Leitor reconhece expressamente que é exclusivamente responsável pelo pagamento de quaisquer coimas, custas, encargos, multas, penalizações, indemnizações ou outros montantes que advenham da publicação dos seus comentários nos espaços de comentários do Correio da Manhã.
O Leitor reconhece que o Correio da Manhã não está obrigado a monitorizar, editar ou pré-visualizar os conteúdos ou comentários que são partilhados pelos Leitores nos seus espaços de comentário. No entanto, a redação do Correio da Manhã, reserva-se o direito de fazer uma pré-avaliação e não publicar comentários que não respeitem as presentes Regras.
Todos os comentários ou conteúdos que venham a ser partilhados pelo Leitor nos espaços de comentários do Correio da Manhã constituem a opinião exclusiva e única do seu autor, que só a este vincula e não refletem a opinião ou posição do Correio da Manhã ou de terceiros. O facto de um conteúdo ter sido difundido por um Leitor nos espaços de comentários do Correio da Manhã não pressupõe, de forma direta ou indireta, explícita ou implícita, que o Correio da Manhã teve qualquer conhecimento prévio do mesmo e muito menos que concorde, valide ou suporte o seu conteúdo.
ComportamentoO Correio da Manhã pode, em caso de violação das presentes Regras, suspender por tempo determinado, indeterminado ou mesmo proibir permanentemente a possibilidade de comentar, independentemente de ser assinante do Correio da Manhã Premium ou da sua classificação.
O Correio da Manhã reserva-se ao direito de apagar de imediato e sem qualquer aviso ou notificação prévia os comentários dos Leitores que não cumpram estas regras.
O Correio da Manhã ocultará de forma automática todos os comentários uma semana após a publicação dos mesmos.
Para usar esta funcionalidade deverá efetuar login.
Caso não esteja registado no site do Correio da Manhã, efetue o seu registo gratuito.
Escrever um comentário no CM é um convite ao respeito mútuo e à civilidade. Nunca censuramos posições políticas, mas somos inflexiveis com quaisquer agressões. Conheça as
Inicie sessão ou registe-se para comentar.