Presentes na Altice Arena, aceitaram e começaram a apresentar-se a quem os rodeava, dizendo os nomes e funções.
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O fundador da conferência de tecnologia e empreendedorismo Web Summit, Paddy Cosgrave, disse que mais de 80 mil pessoas vão passar pelo evento que decorre até quinta-feira em Lisboa e que esta segunda-feira começou com apresentações entre a audiência.
"Os participantes são 59.115, mas, ao todo, incluindo 'staff', imprensa e investidores, 81 mil pessoas vão passar pelas portas da Web Summit nos próximos dias", estimou Paddy Cosgrave, na sessão de abertura do evento, que decorre no Parque das Nações.
Pelas 18h46, Paddy Cosgrave subiu ao palco principal montado na Altice Arena (antigo Meo Arena), no Parque das Nações (Lisboa), na mesma disposição revelada na edição de 2016, quando o evento se mudou de Dublin para Lisboa.
Cubos gigantes brancos empilhados e iluminados com diversas cores constroem o cenário, onde decorrerão as principais sessões da conferência até quinta-feira.
Depois de apresentar a mulher e a filha bebé, sentadas na plateia, Cosgrave garantiu, com o seu próprio telemóvel na mão, que o telefone portátil é a "ferramenta mais poderosa" na Web Summit.
É que com a aplicação da Web Summit no telemóvel é possível "dizer 'olá' a qualquer pessoa", incluindo responsáveis máximos de empresas, de governos ou ao secretário-geral das Nações Unidas, o português António Guterres.
Mas os cumprimentos também aconteceram 'ao vivo e a cores', depois de o também presidente executivo (CEO) da conferência ter instado o público, que esgotou o pavilhão, a levantar-se e a apresentar-se a, pelo menos, três pessoas.
Para interromper os apertos de mão e sobretudo o burburinho que se instalou no pavilhão, Paddy Cosgrave, garantiu que "haverá muito tempo para conversar" e sobretudo para o denominado 'networking', ou seja, contactos empresariais, que, na Web Summit, podem significar investimentos, vendas e colaborações.
Recordando o 'nascimento' do evento, Paddy Cosgrave disse que a Web Summit "começou com uma simples ideia em 2010", de "conectar a área da tecnologia". Nesse ano, a cimeira contou com 40 mil participantes e apenas quatro investidores, lembrou o irlandês, notando que, nesta edição, este último número subiu para 1.000.
"A Web Summit tornou-se uma grande galeria de 'startups' e empresas de todo o mundo", adiantou Paddy Cosgrave, na sessão de abertura do evento, que decorre até quinta-feira, no Altice Arena e na Feira Internacional de Lisboa (FIL).
Segundo a organização, nesta segunda edição do evento em Portugal, participam 59.115 pessoas de 170 países, entre os quais mais de 1.200 oradores, duas mil 'startups', 1.400 investidores e 2.500 jornalistas.
A cimeira tecnológica, de inovação e de empreendedorismo nasceu em 2010 na Irlanda e mudou-se em 2016 para Lisboa por três anos, com possibilidade de mais dois de permanência na capital portuguesa.
Movimento nas estações da Gare do Oriente aumentou consideravelmente
A maioria das pessoas encontravam-se na estação do Oriente para se dirigirem ao Parque das Nações, onde decorria a cimeira Web Summit.
"Há muito mais movimento hoje do que nos outros dias" disse Bárbara de Paulo e Helmer Cruz, de 21 e 26 anos de idade, respetivamente, enquanto trabalhavam no café junto às portas de saída da estação de metro do Oriente.
Enquanto caminhavam pela Gare em direção à conferência Web Summit, Tiago Rios e Emanuel Marques, de 20 e 22 anos de idade, afirmaram que "não havia grandes confusões no metro" e que vieram "diretamente do Porto, de propósito, para assistir à conferência".
As amigas Samaneh, Johanna e Sandra chegaram a Lisboa esta tarde, vindas da Suécia, e referiram que estavam em Portugal para assistirem à Web Summit, reforçando que sentiram que estava tudo muito organizado, porque "há voluntários por toda a parte", o que as fez sentirem-se "muito surpreendidas".
O taxista Nuno Careto, de 44 anos, estacionado na estação da Gare do Oriente, com que afirmou que durante a tarde esteve tudo calmo e "só a partir de amanhã é que começa a confusão".
Na estação de metro do Oriente todas as máquinas para a compra dos passes que permitem uma, ou mais, viagens de metro tinham filas com cerca de 15 pessoas.
Esta tarde, no local, encontravam-se vários membros policiais e quatro viaturas de intervenção da Polícia de Segurança Pública (PSP).
Participantes aterram no aeroporto de Lisboa vindos de vários pontos do globo
O habitual corrupio no aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, transformou-se esta segunda-feira numa verdadeira agitação com a chegada de milhares de interessados em conhecer as mais recentes novidades do mundo tecnológico associadas ao empreendedorismo, através da conferência Web Summit.
O evento arranca esta segunda-feira e decorre até quinta-feira no Parque das Nações.
"Vim só para explorar, por isso seja qual for o resultado vai ser bom", declarou à Lusa a 'designer' Joanna Lucznska, que aterrou hoje em Lisboa, vinda da Polónia, e vai ficar na capital portuguesa até domingo.
Acompanhada de amigos, Joanna nunca participou numa conferência "tão grande" como a Web Summit, pelo que espera ter a oportunidade de aprender sobre diferentes temas, além da área do 'design'.
Apesar de não ser a primeira vez que visita Lisboa, a polaca quer aproveitar a estadia para disfrutar da cidade.
Acabado de chegar do Paquistão e ainda carregado com as malas de viagem, o engenheiro de 'software' Jahan Aladdin foi um dos muitos participantes da Web Summit que aproveitaram para tratar da credencial para o evento na tenda montada junto ao aeroporto.
"Penso que, de momento, é a melhor e maior conferência/plataforma no mundo para quem acompanha as tecnologias e quer acompanhar os melhores do mundo na área", advogou o empreendedor paquistanês, indicando que vai participar na conferência de tecnologia e empreendedorismo "enquanto tecnológico e por causa da empresa" onde trabalha.
Além da participação na Web Summit, Jahan Aladdin confessou estar "muito entusiasmado para poder conhecer a cidade" de Lisboa.
A trabalhar na Dinamarca numa empresa multinacional na área da cervejaria, Marcela Linke chegou a Lisboa no fim de semana para participar na Web Summit, com o objetivo de conhecer as "mudanças" em termos de estratégia digital das empresas.
"Como estamos a mudar a estratégia digital eu vim com a agência para ver um pouquinho o que é que está a acontecer, quais são as mudanças [...] ver o que é que posso utilizar de tudo isto na empresa", declarou à Lusa a cidadã, que é "metade italiana, metade alemã", que já morou no Brasil e que agora vive na Dinamarca.
Uma estreia na Web Summit, mas não a primeira vez em Lisboa, Marcela Linke adora a capital portuguesa e já visitou "algumas vezes" a cidade, tendo ficado rendida à gastronomia: "a comida é fantástica".
"Vou ficar infelizmente só até amanhã, mas cheguei e passei o fim de semana por aqui", referiu.
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