Alemanha recua na taxa digital europeia

Ministro das Finanças pede debate mais alargado sobre imposto a aplicar aos gigantes da internet.

12 de setembro de 2018 às 01:30
Parlamento Europeu Foto: EPA
Google Foto: Getty Images
Facebook, xxx Foto: Reuters
Amazon Foto: iStockphoto
Apple é uma empresa multinacional norte-americana Foto: Getty Images

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A Alemanha pediu mais tempo para analisar a proposta de uma taxa europeia de 3% sobre as receitas de publicidade online dos GAFA - Google, Amazon, Facebook, Apple.

O ministro das Finanças alemão, Olaf Scholz, disse em Viena, durante um encontro de ministros, que esta pode não ser a melhor solução, mas recomenda que seja tomada uma decisão até ao final do ano.

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A França perde assim o seu maior aliado nesta medida que permite compensar os países europeus por eventuais fugas aos impostos por parte das gigantes tecnológicas. Um plano que é recusado por países mais pequenos, como a Irlanda, que receiam perder receitas e sofrer retaliações dos EUA.

O projeto de uma reforma do sistema tributário europeu, defendida também por Portugal, sofre assim um revés, com o ministro das finanças francês, Bruno Le Maire, a sugerir um prazo limite para cobrar este imposto, de forma a conseguir alguma compensação a curto prazo, enquanto se negoceia um acordo mais global.

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Entretanto, as atenções concentram-se, hoje, no Parlamento Europeu, onde será votada a proposta de Diretiva Europeia do Direito de Autor no Mercado Único Digital, que está a dividir opiniões.

O documento em causa tem gerado forte polémica, com críticas de que poderá conduzir ao fim da internet como se conhece, por um lado, e com o apoio de centenas de artistas e dos media, por outro, que exigem maior compensação pelo seu trabalho.

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