Bruno de Carvalho admite que mandou mensagens iradas sobre jogo da Taça
"A mensagem até foi calmissíma", disse o antigo presidente leonino negando ainda ter estado envolvido no ataque a Alcochete.
Bruno de Carvalho esteve esta quinta-feira no "5 para a Meia Noite" e admitiu ter enviado as mensagens noticiadas pelo Correio da Manhã. O antigo presidente do Sporting assume que como qualquer outra pessoa, também se zanga e que aquele foi um desses casos.
"Mandei sim senhor [sms dirigidas a André Geraldes em que dizia para os jogadores meterem "a taça no cu"]. Estávamos a fazer um jogo que era importantíssimo para os sportinguistas e para o equilibro financeiro do clube. Perdemos 20 a 30 milhões de euros e demos esse valor a um rival direto. A mensagem até foi calmissíma. Se ouvissem o que disse ao intervalo do Sporting-V. Setúbal da final da Taça da Liga, fugiam todos daqui"
O sportinguista defende-se ainda das notícias em que os seus comentários incitavam à violência: "Só o facto de eu respirar... Podiam dizer 'Bruno de Carvalho respira e incita à violência".
Bruno de Carvalho não se inibiu de comentar alguns dos casos da atualidade entre eles Cristiano Ronaldo e a situação do clube que presidiu.
"Vocês têm de respeitar o Cristiano Ronaldo... a falar dos patinhos com o rabo para o ar", comentou após ter cantado a música infantil "Todos os patinhos".
Quanto ao que tem feito nos últimos tempos, Bruno afirma que tem descansado e visto muitas séries, entre elas "Walking Dead".
"Tenho mais de quatro mil filmes em casa. Gosto de filmes. A minha série favorita é o Walkingf dead porque é parecido com o futebol. Ou seja andamos todos a mordermo-nos uns aos outros", disse num tom sarcástico.
"Tenho aproveitado para fazer uma coisa que não fazia há 15 anos: uma fériazinhas. Já sentia necessidade de estar com a minha família", assumiu.
No final da sua participação no programa, Filomena Cautela pediu ao sportiguista que desse a sua versão dos factos.
"As pessoas conhecem-me um bocadinho mal. Se eu quisesse confrontar uma equipa, não precisava de 50 homens", disse o antigo presidente, negando firmemente qualquer envolvimento no ataque a Alcochete. "Sempre confrontei os meus jogadores", disse alegando não precisar de mais ninguém para o fazer.
Bruno de Carvalho diz ainda que não gosta quando as pessoas o abordam na rua, enquanto está acompanhado da sua família, para fazerem acusações.
"Eu sou filho e sou pai" argumentou, explicando que a sua família não deveria ter de lidar com essas situações.
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