Facebook quis chegar aos dados bancários dos utilizadores

Rede social solicitou a vários bancos americanos informação sobre transações e saldos bancários.

08 de agosto de 2018 às 03:19
Mark Zuckerberg é o cofundador da rede social Facebook, que se encontra envolvida em vários escândalos Foto: Reuters
Facebook, xxx Foto: Reuters
Facebook Foto: Reuters
Facebook Foto: Getty Images

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Há mais um escândalo em torno da rede social Facebook e tem a ver com dados bancários. Segundo a revista americana ‘Fast Company’ – especializada em assuntos de tecnologia e informação –, os responsáveis pela rede social terão abordado alguns dos principais bancos norte-americanos (nomeadamente Citigroup, Wells Fargo, J. P. Morgan e U. S. Bank) para terem acesso a "informação detalhada sobre os respetivos clientes, incluindo transações e saldos bancários".

A mesma fonte garante que o Facebook também pretendia que os bancos revelassem o perfil de consumidor dos clientes, ou seja, aquilo em que costumam gastar dinheiro fora das redes sociais.

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A resposta, porém, foi negativa: os bancos abordados consideraram que a rede social não reunia condições para garantir a privacidade dos seus clientes e recusaram-se a partilhar a informação.

O escândalo surge pouco tempo depois de ter sido descoberto que, quando acedido através de telemóvel, o Facebook tem a capacidade de guardar listas de chamadas e de SMS feitas pelos utilizadores durante vários anos.

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Muitos só se aperceberam disso quando tentaram apagar a sua conta na rede social criada por Mark Zuckerberg em 2004. O Facebook sofreu o primeiro abalo público em 2015, quando rebentou o caso Cambridge Analytica e se descobriu que tinha fornecido, sem autorização, informação de 50 milhões de utilizadores a um psicólogo da Universidade de Cambridge, para ser usada para fins políticos.

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