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Google e Apple sob fogo na proteção de dados

Congresso norte-americano pressiona multinacionais sobre utilização da informação.

15 de julho de 2018 às 02:23

A polémica com o Facebook e a Cambridge Analytica, sobre a recolha de dados pessoais de 87 milhões de utilizadores da rede social em todo o Mundo continua a criar ondas de choque. Agora é o Congresso norte-americano a exigir uma resposta sobre esta matéria, em carta enviada ao presidente da Alphabet (Larry Page), casa-mãe da Google, e também a Tim Cook, da Apple.

Em causa continua a falta de transparência dos gigantes tecnológicos sobre a maneira como os dados são protegidos e partilhados com terceiros. As questões referem-se aos dispositivos móveis, como o iOS, da Apple, e o Android, sistema operativo da Google que equipa larga maioria dos smartphones.

O Congresso quer ver esclarecida a forma como os telemóveis rastreiam a localização dos utilizadores, mesmo quando estes tomam precauções para prevenir a sua monitorização. Exemplos são a possibilidade de recolha de dados, mesmo quando o dispositivo está desligado, através de serviços de localização, torres de telemóveis, pontos de acesso wi-fi e ligações por Bluetooth. As respostas às missivas devem ser enviadas até dia 23 deste mês.

Na última semana, o ‘Wall Street Journal’ revelou que a Google permitiu aos seus parceiros o acesso a emails dos utilizadores do Gmail. Já a Comissão de Informação do Reino Unido revelou quarta-feira que vai multar o Facebook em 565 mil euros por violar a lei de proteção de dados do país. É a penalização máxima que pode ser imposta neste caso por apoiar-se ainda na legislação de 1998.

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