A edição de hoje
No Brasil, o público reclamou o reencontro de ‘Garibaldi’ e ‘Manuela’. Mas a autora do enredo optou por outro desfecho.
Na quinta-feira, a série “A Casa das Sete Mulheres” chega ao seu termo na SIC. Pelo que foi exibido no Brasil, onde a série terminou no passado dia 8, podemos já saber que as vidas dos dois apaixonados, a doce “Manuela” (Camila Morgado) e o garboso “Garibaldi” (Tiago Lacerda), nunca mais se cruzarão, apesar de “Anita” (Giovana Antonelli) morrer.
Após a fracassada ida para o Uruguai, um pouco antes da Guerra dos Farrapos terminar, “Garibaldi”, “Anita” e o filho viajaram para Itália, onde começaram uma vida nova. Porém, sem conseguirem manter-se afastados da luta pelos seus ideais, “Anita” e “Garibaldi” voltaram a pegar em armas, para defender os direitos dos mais desfavorecidos. É num desses ferozes combates que “Anita”, mulher de “Garibaldi”, morre. O revolucionário, que nunca esqueceu “Manuela”, tinha finalmente o caminho aberto para se reencontrar com o seu grande amor brasileiro. Mas a autora da série, Maria Adelaide Amaral, não quis que assim fosse, respeitando a verdade histórica.
Contrariando as expectativas de muitos telespectadores, que tinham a esperança de ver o capitão unir-se à doce “Manuela”, “Garibaldi” nunca mais voltou ao Brasil. No outro lado do oceano, “Manuela” permaneceu numa espera dolorosa e interminável, sempre fiel ao seu primeiro e único amor. E assim envelheceu e morreu. Com 84 anos.
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