A edição de hoje
Secretário de Estado Adjunto e dos Assuntos Parlamentares vai assumir a pasta dos media, incluindo a supervisão da RTP, Lusa e ainda do Instituto do Cinema e do Audiovisual.
O atual secretário de Estado Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Carlos Abreu Amorim, foi escolhido pelo ministro dos Assuntos Parlamentares, Pedro Duarte, para tutelar a Comunicação Social. Assim, e de acordo com o diploma publicado em ‘Diário da República’ na terça-feira, vai ficar encarregue da RTP, da Lusa, do Instituto do Cinema e do Audiovisual e ainda da Secretaria-Geral da Presidência do Conselho de Ministros, no que respeita à área dos media. Carlos Abreu Amorim terá em mãos o plano de ação de apoio à Comunicação Social, que tem de estar concluído até ao final do ano, conforme tinha sido avançado por Pedro Duarte em junho.
No que diz respeito à Lusa, o ministro dos Assuntos Parlamentares afirmou que a compra das ações detidas pela Global Media Group (GMG) são uma prioridade. Contudo, o Estado tem de pagar um preço justo. Relativamente à RTP, o Governo pretende salvaguardar o seu papel, sendo que o ministro já avançou que esta é para o futuro e garantiu “independência e transparência”.
Carlos Abreu Amorim tem 60 anos, é doutorado em Direito e docente universitário. Na vida política, foi deputado pelo PSD nas XI e XII legislaturas (entre 2011 e 2019) e vice-presidente da bancada parlamentar do PSD, durante as lideranças do grupo parlamentar de Luís Montenegro e Hugo Soares, tendo saído do cargo quando se incompatibilizou com Rui Rio, na época em que este assumiu a presidência do PSD. Na sua vida fora da política, é conhecida a sua linguagem mordaz nas redes sociais, onde chegou a apelidar André Ventura de “bully boy”, a propósito da polémica que envolveu o Chega na eleição de Aguiar-Branco para presidente do Parlamento.
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