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"Com franqueza, Marquesa", por Octávio Ribeiro

O CM parou de revelar os factos documentais que ligam Fernanda Câncio a José Sócrates quando o tom se torna pessoal.

23 de maio de 2017 às 10:00

Uma senhora, que se diz jornalista e incrivelmente ainda mantém carteira profissional, achava possível flirtar com um político, ter férias de luxo em paraísos caros, casa de milhões, às ordens em Paris, casa de milhão, para compra em Lisboa.

Achava tudo isto possível, sem que alguma vez alguém revelasse. Grande democrata. Achava tudo isto possível, sem nunca se questionar de onde viria aquela torrente de dinheiro. Tão ingénua.

O CM soube e publicou. O CM investigou factos de relevância pública e, claro, fez notícia.

Como sempre procura fazer, o CM parou de revelar os factos documentais que ligam Fernanda Câncio a José Sócrates quando o tom se torna pessoal. No caso em apreço, podemos ter pecado por defeito, pois, nas conversas entre Câncio e Sócrates, onde acabava o cravanço de um parolo da política por uma esperta dos jornais? Onde acaba o interesse e começa o amor?

Pois bem, o CM parou sempre antes de se pôr esta pergunta de fronteira.

No vídeo, que Câncio usa para manipular sentimentos, veem-se imagens que ilustram a dissolução ética que alastra na nossa juventude universitária. O CM e a CMTV sempre enquadraram estas imagens com análise e opinião de especialistas. No CM e na CMTV, sublinhe-se, desde a primeira exibição, mantivemos protegidos os rostos relevantes.

Neste vídeo, encontra Câncio a maior pedra para atingir o nosso projeto.

No seu texto, Câncio oculta os diferendos que a opuseram ao CM. As providências cautelares que viu indeferidas. O pedido dos jornalistas do CM, que se constituíram assistentes, para que fosse ouvida como arguida no processo Marquês.

De tudo isto faz, este pináculo da moral profissional, tábua rasa. Manipula, exagera, mente para procurar a vaga de fundo que lhe permita voltar ao que já foi. Poder participar em furtos públicos para alimentar luxos privados, disto dizendo não ter consciência.

Nestes ataques ao CM, Câncio aparece à cabeça de um grupo de compinchas dos grandes tempos dos orçamentos socráticos. A estes junta-se um ou outro idiota útil, e alguns respeitáveis pensadores, com uma visão restritiva das liberdades e dos agentes e reagentes necessários ao funcionamento de um sistema em busca de constantes equilíbrios.

Todos têm o direito de dizer o que pensam, criticar o CM, mesmo que seja nas páginas do CM.

Aqui estaremos para dar eco a essas críticas. E para nos defendermos, quando for necessário.

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