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Crescimento da TV paga continua a abrandar

Desde 2006 que o número de novos assinantes não era tão baixo. Há agora 4,7 milhões de subscritores. O regulador das telecomunicações diz que 92 em cada 100 famílias pagam para ver televisão.

21 de dezembro de 2025 às 01:30

No final do 3.º trimestre existiam 4,7 milhões de assinantes de TV por subscrição em Portugal, mais 34 mil do que no trimestre homólogo. Diz a Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) que o ritmo de crescimento do número de subscritores deste serviço voltou a abrandar, registando-se o crescimento anual mais baixo desde 2006.

No final de setembro, a fibra ótica (FTTH/B) representava 69,2% do total de assinantes, seguindo-se a TV por cabo (23,7%), a TV via satélite - DTH (6%) e o ADSL (1,1%). No total, existiam 4,1 milhões de assinantes residenciais do serviço de distribuição de TVS, mais 22 mil (+0,5%) que no trimestre homólogo, e representavam 88,4% do total de assinantes. Ainda segundo o regulador, no segmento residencial, a penetração deste serviço atinge agora 92 por cada 100 famílias (menos 1,4 pontos percentuais face ao trimestre homólogo). Já no segmento não residencial, o número de subscritores totalizou 543 mil, representando 11,6% do total de assinantes, e registou um crescimento de 2,3% quando em comparação com o trimestre homólogo.

A Meo foi o prestador com a quota de assinantes do serviço de distribuição mais elevada (42%), seguida da Nos (35,8%), Vodafone (19,3%) e do grupo Digi/Nowo (2,7%). A esmagadora maioria dos assinantes subscreveram o serviço integrado em pacote; apenas 17% dos acessos foram feitos de forma isolada (single play).

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