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Falha de segurança dita morte do Google+

Gigante tecnológico escondeu o problema dos seus usuários e diz que está resolvido.

10 de outubro de 2018 às 01:30

A Google vai encerrar o Google+, a sua rede social lançada em 2011, depois dos dados pessoais de cerca de 500 mil usuários terem sido expostos entre 2015 e março de 2018, na sequência de uma falha de segurança.

A gigante tecnológica recusou denunciar a falha até agora, alegando que receava que essa situação "atraísse o escrutínio regulatório e causasse danos à reputação", avança o ‘The Wall Street Journal’.

Apesar de assegurar que o problema já está resolvido, a Google decidiu, por uma questão de segurança, desligar a versão de consumidor/gratuita do Google+, continuando a oferecer o serviço para os clientes empresariais através da G Suite.

Entre os dados expostos estão nome completo, endereços, datas de nascimento, sexo, fotos de perfil, informações sobre emprego e estado civil. Contudo, a empresa garante que não houve uso indevido dessas informações.

Entretanto, a Comissão de Proteção de Dados irlandesa já entrou em contacto com a Alphabet, dona da Google, a pedir esclarecimentos sobre o que aconteceu. A tecnológica arrisca uma multa que pode chegar aos 4% das suas receitas anuais, à semelhança do que acontece com o Facebook.

No final de setembro, a rede social de Mark Zuckerberg revelou que foram expostos dados de 87 milhões de utilizadores, naquela que foi a falha de segurança mais grave desde o escândalo da consultora britânica Cambridge Analytica.

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