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Relvas diz que comunicação social do Estado deve ser "modelo de eficiência"

O Estado, no sector da comunicação social sob a sua tutela, "deve ser um modelo de eficiência e uma referência de qualidade, com uma independência editorial e de meios que não seja meramente retórica", disse esta quarta-feira Miguel Relvas.

07 de novembro de 2012 às 19:28

"Sejam quais forem os modelos de gestão futura deste sector, estes parâmetros devem estar garantidos, a bem do interesse público, e o Estado não abdicará dos seus deveres de fiscalização em relação à prossecução do interesse público", acentuou ainda o ministro-adjunto e dos Assuntos Parlamentares, no discurso que encerrou a conferência 'Media do Futuro', organizada pela SIC Notícias e pelo Expresso, que hoje decorre em Lisboa.

"E da mesma forma que tenho apelado aos media sob tutela técnica e financeira do Estado para se reformularem, julgo ser do interesse de todos os que interagem neste sector, e da sociedade portuguesa altamente considerada, que esse mesmo desígnio se alargue aos operadores privados de comunicação social", acrescentou Relvas.

O ministro com a tutela da Comunicação Social referiu ainda que essa exigência se materializou "ao longo dos últimos quinze meses" num "grande esforço na RTP como na Lusa, sem pôr em causa a sua qualidade, mas tendo um grau de exigência e tendo como referência o financiamento público".

"Há um reforço da exigência da gestão, que naturalmente passa pela responsabilização dos decisores públicos", observou ainda Miguel Relvas, sublinhando que "esse compromisso público tem que ser cumprido" e assumir "reflexos claros" já no exercício previsto para 2013.

O ministro realçou que o Governo tem vindo a "observar" o esforço que os grupos privados estão a desenvolver no sentido da sua sustentabilidade económica e financeira e quer "acompanhar o seu exemplo".

"No caso do Estado, o seu accionista principal é o contribuinte e o Governo é directamente responsável por acautelar os seus direitos e deveres", disse.

O governante elogiou ainda a capacidade de entendimento entre o Estado e grupos privados na gestão da Lusa, "um bom exemplo" que resultou na afirmação do mundo cultural da lusofonia. "Se hoje há um mundo cultural da lusofonia conhecido, divulgado e amplificado em todos os continentes, esse esforço foi o esforço assumido por uma agência noticiosa que tem um accionista público, mas que tem também a participação de privados na sua gestão", afirmou.

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