La Toya Jackson sabe quem matou Michael

A irmã mais velha do cantor garante que ele foi assassinado e que sabe quem são os autores do crime

12 de julho de 2009 às 15:25
importa Foto: Brainpix
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La Toya Jackson, de 53 anos, a quinta filha da famosa família de músicos, garante que o irmão foi assassinado e sabe quem são os autores do crime.

A história faz capa nas edições deste domingo dos tablóides britânicos 'News of the World' e 'The Mail on Sunday', que publicam declarações bombásticas da cantora, que estão a ser replicadas por toda a Impresa internacional e que seguem, aliás, tanto a tese que sempre foi defendida pelo pai, Joe Jackson, como as supeitas da polícia de Los Angeles, que há dois dias fez saber que a investigação sobre as causas da morte tem estado focado em duas linhas: a da overdose acidental com medicamentos e a do homicídio.

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De acordo com La Toya, são vários os responsáveis pela morte do irmão e a razão foi só uma: dinheiro. "Houve uma conspiração para ficar com o dinheiro de Michael. Foi tudo pelo dinheiro. Michael valia mais de mil milhões de dólares (717,6 milhões de euros) em activos por direitos de autor e alguém matou-o por isso. Michael valia mais morto do que vivo", afirmou a irmã mais velha do músico, que ainda assim não quis avançar com os nomes dos presumíveis assassinos.

Dinheiro roubado da casa de Michael

La Toya referiu-se a eles como "um grupo de pessoas" que terá roubado 2 milhões de dólares (cerca de 1,4 milhões de euros) em dinheiro e várias jóias da casa de Michael. Esse mesmo grupo, segundo La Toya, terá viciado o cantor em drogas, isolando-o da família e amigos "para que se sentisse só e vulnerável", e que o obrigou a trabalhar "até à exaustão", para que continuasse a ganhar dinheiro.

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De resto, e de certo modo a corroborar o que a ex-assistente de Jackson, Grace Rwaramba, já havia dito, La Toya explicou que o irmão não queria fazer a série de 50 concertos, que deviam começar precisamente nesta segunda-feira em Londres. "Falei sobre isso há menos de um mês, porque tinha o pressentimento de que Michael ia morrer antes dos espectáculos em Londres. Ele estava rodeado de gente que não tinha boas intenções", declarou La Toya, que definiu o irmão como sendo uma pessoa "muito dócil, calada e carinhosa, e da qual as pessoas se aproveitavam".

"Nunca acreditei que Michael vivesse até à velhice”, sublinhou a irmã, que diz estar convencida de que Michael Jackson era "a pessoa mais solitária do mundo" e que "mais tarde ou mais cedo algo de terrível lhe iria acontecer".

De acordo com as declarações publicadas pelos dois jornais, a irmã mais velha do 'rei do pop' revelou outros pormenores como por exemplo o alegado facto do cantor não ter morrido na sua cama mas na do médico, que vivia com ele. La Toya garantiu mesmo que Conrad Murray desapareceu do hospital, no fatídico dia 25, quando ela começou a fazer-lhe perguntas.

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La Toya exigiu autópsia privada

A cantora e actriz americana revelou ainda que foi ela quem insistiu para que fosse feita uma segunda autópsia ao corpo do irmão, de natureza privada, após ter visto "marcas de picadelas no pescoço e nos braços", o que vem a confimar o que já havia sido avançado pela Imprensa norte-americana. Para La Toya, os resultados toxicológicos que se aguardam com tanta expectativa vão ser "um choque" para o mundo.

A irmã de Jackson explicou também que ainda tem esperanças de que seja encontrado um testamento posterior ao redigido em 2002 por John Branca, que foi o principal representante legal de Michael entre 1980 e 2006. À custa do documento, o advogado acabou por ficar, em conjunto com o produtor de música John McClain, com a guarda dos bens de Jackson, por ordem do tribunal, que afastou assim a mãe Katherine Jackson dessa responsabilidade.

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La Toya não permitirá custódia nas mãos de Debbie Rowe

Em relação ao filhos do músico, sobretudo no que diz respeito aos dois mais velhos, Prince Michael, de 12 anos, e Paris, de 11, La Toya Jackson garantiu que jamais permitirá que eles possam vir a viver com a mãe biológica, a enfermeira Debbie Rowe, que acusa de fazer parte do referido "grupo pessoas que esteve à volta de Michael apenas pelo dinheiro".

Recorde-se que a audiência em tribunal para a discussão da custódia das crianças que estava marcada para esta segunda-feira foi adiada para 20 de Julho, mantendo-se até lá a decisão inicial que atribuiu à avó paterna a guarda provisória.

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Segundo o último testamento conhecido de Michael Jackson, o tal documento escrito em 2002, o desejo do cantor seria a entrega da tutela à avó, ou em caso de morte desta a Diana Ross. Debbie Rowe já garantiu que vai lutar pela custódia, razão pela qual, aliás, o tribunal terá adiado a audiência na esperança de que as partes cheguem a um acordo extrajudicial.

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