Reviravolta inesperada: Marilyn Manson já não vai ser julgado por violação ou violência doméstica

Marilyn Manson já não vai ser julgado por violação ou violência doméstica. Nos últimos anos, o cantor (Brian Hugh Warner, de seu verdadeiro nome) tinha sido alvo de acusações por parte de várias mulheres, mas a justiça americana considerou agora que alguns crimes já prescreveram e outros não podem ser provados. 

A notícia foi avançada pela Associated Press que cita o procurador distrital do condado de Los Angeles, Nathan Hochman. “Determinámos que as alegações de violência doméstica já ultrapassaram o prazo de prescrição e não conseguimos comprovar as acusações de violação além da uma dúvida razoável”, afirmou Hochman que deixou uma palavra às alegadas vítimas: "Reconhecemos e aplaudimos a coragem das mulheres que se chegaram à frente para fazer denúncias e partilhar as suas experiências, e agradecemos-lhes pela sua coragem e paciência com a investigação”.

Uma fonte próxima do processo afirmou entretanto ao TMZ que Hochamn reviu todos os depoimentos e que terá encontrado muitas contradições e histórias mal contadas, incluindo a de uma mulher que acabou por confessar que tinha sido pressionada para mentir no seu depoimento ou a de uma outra que se veio a provar que nunca tinha conhecido Marilyn Manson. 

Recorde-se que as investigações contra Manson tiveram início em 2021, reportando-se a casos alegadamente ocorridos entre 2009 e 2011, quando o músico residia em West Hollywood. Nessa altura a sua residência foi mesmo alvo de buscas e de apreensão de material informático, nomeadamente discos rígidos dos seus computadores.

Entre as mulheres que acusaram Manson estiveram a atriz Esmé Bianco, conhecida da série 'A Guerra dos Tronos' e a ex-namorada Evan Rachel Wood. Nas redes sociais esta última chegou a revelar que foi manipulada e abusada ao longo de anos, algo que terá começado ainda na sua adolescência.

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