A sua filha Lua nasceu sem vida
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Passou uma semana desde o pior dia da vida de Angélica Jordão, ex-concorrente do reality show 'A Quinta', da TVI, que deu à luz a sua filha Lua sem vida. Esta quarta-feira, a cunhada de Diogo Piçarra esteve no 'Dois às 10', da estação de Queluz de Baixo, onde recordou a Maria Botelho Moniz e Cláudio Ramos o que aconteceu a 5 de maio, quando estava grávida de 23 semanas
Antes de ter o parto prematuro, Angélica Jordão começou a perceber que a menina não se mexia tanto como era o habitual e foi então que decidiu ir ao médico. "A 3 de maio comecei a senti-la menos e menos. Até que eu achei que não era normal ela ficar mais de um dia sem se mexer. A 5 de maio, às 7h30 da manhã fui ao centro de saúde e como eu não sentia a minha bebé a mexer utilizaram uma máquina que não tem imagem, mas que se ouve os batimentos cardíacos. Disseram que estava baixo para um batimento cardíaco de um bebé, mas depois os batimentos aumentaram um pouco", começou por recordar aos apresentadores.
Angélica Jordão foi transferida de imediato para o Hospital de Faro e foi aí que percebeu que a sua filha Lua já não tinha o coração a bater. "Disseram que iam fazer ecografia e o ecrã estava virado para eles, então eu não tinha acesso a ver e eu soube que algo se tinha passado quando a médica chamou outra méica. Aí comecei aos gritos, a arranhar-me, tenho arranhões pelo meu corpo. Não me disseram nada mas eu percebi logo"
As médicas que estavam a fazer a ecografia acabaram por lhe dar "a pior notícia" da sua vida. "Depois mostraram o ecrã para mim e disseram 'Como pode ver ela já nao tem qualquer tipo de batimento'. Eu gritava pela minha mãe, comecei a dar socos na parede, comecei a arranhar-me e caí no chão. Chamaram a psicóloga e queriam que eu me sentasse mas uma pessoa quando está em desespero não quer estar sentada, só queria aliviar aquela frustação que estava a sentir em algo", contou Angélica Jordão.
De forma a provocar o aborto, a irmã de Mel Jordão teve de tomar três comprimidos. Lua nasceu já sem vida, mas a jovem despediu-se da filha e recordou que tinha os traços do rosto do pai. "É uma dor horrorosa, é uma dor que no final não valeu a pena. Peguei-a nos meus braços e beijei-a. A minha filha era linda, linda, linda. Era muito bonita. Tinha lábios grossos, um nariz pequenino, as mãos perfeitas... Ela era uma bebé perfeita. Era uma bebé grande. Sai ao pai, era mesmo a cara do pai. É uma imagem que nunca me vou esquecer na minha vida. Eu sei que nunca mais vou voltar a ser 100% feliz", garantiu na entrevista.
Lua morreu às 23 semanas e três dias, mas poucas semanas antes, Angélica tinha feito uma ecografia e estava tudo bem com a bebé. "Foi uma gravidez tranquila, mas senti muitos enjoos. Eu cheguei a vomitar sangue de tanto vomitar. Sempre foi considerada uma bebé normal. Na ecografia morfológica de 20 semanas ela estava bem, nunca teve qualquer tipo de problemas"
Já passou uma semana desde que perdeu a filha e os dias não têm sido fáceis para Angélica. "Até hoje não sei o que fazer. Estou perdida no mundo. O que me ajuda agora é estar sozinha no escuro. Não consigo rir, sinto-me culpada de rir. Sinto-me culpada de comer...", onde contou que não consegue ingerir os alimentos que comeu durante a gravidez.
"Os médicos não me quiseram dar a minha filha para fazer o enterro e é por isso que estou aqui hoje. Eles disseram 'Você sabe que a bebé já nao é sua. A bebé agora é uma alma'", recordou. Depois do programa 'Dois às 10' ter entrado em contacto com o Hospital de Faro, é que a unidade hospitalar voltou atrás com a decisão. Esta quarta-feira vão fazer a autópsia para perceber a causa da morte da menina visto que "os exames estavam todos normais".
No texto que escreveu a 7 de maio onde contou o que tinha acontecido à sua filha, Angélica Jordão garantiu que tinha "um anjinho da guarda e esse anjinho da guarda chama-se Lua", mas no 'Dois às 10' reforçou que nunca mais vai ser igual. "Eu sei que ganhei um anjo da guarda, mas vai ser um vazio que vai estar para sempre no meu coraçao".
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