O apresentador, que trocou a SIC pela estação de Queluz, partilhou uma reflexão após a emissão que conduziu ao lado de Fátima Lopes. O ex 'vizinho' de Cristina Ferreira revelou-se "frágil".
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Cláudio Ramos estreou-se na TVI
O apresentador esteve ao lado de Fátima Lopes numa emissão especial de Páscoa, mas, nem tudo correu bem e ao longo do programa cometeu algumas gaffes que não passaram despercebidas, principalmente, ter trocado várias vezes TVI por SIC enquanto falava.
O antigo 'vizinho' de Cristina Ferreira já reagiu após o sucedido e não escondeu que se desfez em lágrimas. "Estive entregue como sempre estou, com o nervoso da responsabilidade que é inerente à profissão e distraído como sou por natureza e, por isso, ao longo da emissão, disse várias vezes SIC em vez de TVI. Não tombou o Carmo nem a Trindade por fazê-lo", começou por se defender, através de um texto que partilhou no seu blog.
O cronista social revelou ainda a reação do Diretor de Programas da TVI, Nuno Santos, aos seus enganos: "O meu diretor, que estava à minha frente, entendeu e sorriu cúmplice, assim como os espectadores – estive 18 anos a dizê-lo e é natural que aconteça".
Cláudio Ramos não se inibiu de aproveitar o que aconteceu para recordar as gafes que cometeu nas primeiras emissões do 'Programa da Cristina', o formato que levou Cristina Ferreira trocar a TVI pela SIC ao fim de 16 anos.
"Lembro-me de quando comecei a trabalhar com a Cristina, várias vezes lhe chamei Júlia [Pinheiro] e foi uma sorte ontem não ter chamado Cristina à Fátima", disse. "Eu sou por natureza uma pessoa distraída, acho que isso ficou muito evidente nos últimos tempos e ainda que mudem registos e formatos a essência de um comunicador de verdade não se esconde e só passa verdade para casa se ele não se esconder. Eu não me escondo. Socorro-me de ‘muletas’ que me ajudem mas não me escondo, nem nas distrações nem na responsabilidade", afirmou a nova estrela da estação de Queluz de Baixo.
No final, admite que não conseguiu conter a emoção. "Foi um dia de emoções misturadas. Chorei assim que entrei no carro de volta a casa. Chorei quando cheguei a casa, porque sou assim também. Tenho tanto de forte como de frágil", começou por justificar, garantindo que o pesadelo que se tem enfrentado devido ao surto de coronavírus também tem contribuído.
"São muitas coisas misturadas numa pessoa em poucos dias. Mas a vida é assim, estamos todos mais frágeis com o que está a acontecer e percebi o quão importante é estar na linha da frente", desabafou.
"Percebi, mais ainda, que a televisão que se faz hoje não é a televisão que deixei há dois meses. É uma televisão mais vazia. Isso derrubou-me. Talvez por estar há tanto tempo em casa sem ir a estúdio o choque foi maior, porque parece que, de repente, a pandemia nos roubou também o lado humano por detrás das câmaras", partilhou Cláudio Ramos, lamentando não ter abraçado a colega, Fátima Lopes, Fernanda Serrano, Pedro Teixeira ou Maria Botelho Moniz, que também se mudou para a TVI, pessoas por quem mostra nutrir um afeto especial.
Cláudio Ramos lamenta a forma como se tem feito televisão devido à pandemia, sem esconder o quanto lhe custa. "É emocionante ver. Quando cheguei a casa chorei. Chorei, porque percebi no terreno que o mundo, nunca mais será o mesmo. Não se iludam. E isso é difícil de engolir", rematou.
Recorde-se que Cláudio Ramos aceitou o convite da TVI para se tornar o novo apresentador da próxima edição do reality-show 'Big Brother'. No entanto, devido à pandemia que atravessamos, o formato acabou por ficar suspenso e o sonho de Cláudio está adiado.
No entanto, Cláudio Ramos continua a mostrar-se feliz com os novos projetos, apesar de integrar a equipa da TVI numa altura em que todos estão a tentar superar momentos de grande angústia.
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