A edição de hoje
Presidente do Sporting recorda emboscada que sofreu no Afeganistão e em como ficou às portas da morte.
Andava Frederico Varandas em missão no Afeganistão quando a coluna militar portuguesa onde seguia foi atacada por guerrilheiros talibã. Esse dia, o presidente do Sporting nunca mais o esqueceu: 8 de junho de 2008, data em que esteve às portas da morte. "O dia em que achei que não continuaria neste mundo", revelou no programa 'Alta Definição', que será emitido no sábado, dia 8, na SIC."Tínhamos estado 42 dias nessa missão, no pior local do Afeganistão. Lembro-me de ver a expectativa de baixas que tínhamos por dia naquela região. E pensei: 'Ei...'. E lembro-me muito bem do nosso Tenente-Coronel virar-se para mim e dizer: 'Varandas, o nosso objetivo é regressar todos'. Houve dias em que tivemos muita sorte...", recordou Varandas.Frederico Varandas lembra que, apesar de todas as adversidades, e de terem aguentado 42 dias, o pior ia acontecendo, quando todos julgavam que o perigo já não era uma preocupação. "Quando estamos a regressar para Cabul, talvez por alguma descompressão porque achávamos que o pior tinha passado e que não tinha acontecido nada, sofremos uma emboscada. Ainda hoje lembro-me de tudo", contou ainda o presidente do Sporting ao apresentador Daniel Oliveira.No decorrer da conversa, Frederico Varandas admitiu, no entanto, que o tempo que passou no Afeganistão acabou por lhe trazer ensinamentos. "A tropa deu-me várias lições e o Afeganistão deu-me uma que foi: aprender a viver com medo", disse. "Fui para o Afeganistão, não tinha quase noção nenhuma do que é que aquilo era e quando cheguei lá (…)", confessou ainda o líder dos leões, que admitiu que, no que toca a ameaças, enquanto presidente do Sporting já teve "de tudo".
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