Cantor brasileiro inicia esta quinta-feira uma série de quatro concertos no Meo Arena em Lisboa.
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Numa longa entrevista de vida antes de dar início aos concertos em Lisboa, Luana Santana, um dos maiores fenómenos da música brasileira, falou à Vidas da sua relação com Portugal, das memórias e histórias que já viveu por cá, recorda a infância, o início da carreira, fala dos sonhos que ainda tem e, claro, aborda a primeira experiência da paternidade.
O que está a preparar para este regresso a Portugal e com o que podem contar os fãs portugueses?
Luan Santana: Esse regresso não é só mais uma turnê — é um reencontro que o meu coração estava pedindo há tempos. E podem ter certeza: de que preparamos algo gigante, do jeitinho que vocês merecem. O show que vamos viver juntos em Lisboa faz parte do meu novo projeto, 'Luan Ao Vivo Na Lua', é mais do que um espetáculo, é uma experiência imersiva. Falo de um universo totalmente diferente, com uma cenografia lunar, efeitos especiais, luzes que parecem de outro planeta, e uma vibe que mistura o melhor do romantismo com a batida moderna que vocês já conhecem da minha carreira. Muito romantismo com letras que falam de amor, de todos os sentimentos, com conteúdo que nos conectam de forma plena. A ideia é fazer com que, durante o show, vocês se sintam literalmente em outro mundo. Vai ter muito LED, projeções, surpresas no palco, e aquela energia que só Portugal sabe devolver para mim com um coro de emoção. Estou contando os dias… e garanto: vai ser histórico. Vai ser nosso. Vai ser na Lua.
Quatro datas seguidas na maior sala de espetáculos do país, três delas já esgotadas (até hoje só André Rieu fez melhor, com sete datas). O primeiro espetáculo esgotou em três horas e o segundo em duas. O que é que estes números significam para si, ainda para mais conseguidos fora do Brasil?
Quando eu vejo esses números, até hoje me arrepio. Falo isso com o coração na mãos mesmo, porque nada disso é só sobre mim, é sobre a conexão que a gente construiu ao longo desses anos todos. Quatro datas seguidas na MEO Arena… três já esgotadas… fora do Brasil… isso tem um peso gigante. É mais do que um feito na carreira, é um sonho que está virando realidade bem diante dos meus olhos. Quando me contaram que o primeiro show esgotou em três horas, eu já fiquei sem palavras. Aí veio o segundo, em duas horas… É surreal! Saber que do outro lado do oceano tem tanta gente me esperando com esse carinho... Isso dá sentido para tudo. É uma honra absurda. Mas eu vejo tudo isso como um reflexo da força da música brasileira, da fé que eu sempre tive no meu caminho, e, acima de tudo, da entrega dos meus fãs portugueses que sempre me abraçaram como se eu fosse de casa. E quer saber? Eu sou. Eu me sinto! Esses números não são só conquistas… são promessas que eu faço de voltar com o melhor de mim, de entregar um espetáculo à altura de tudo o que recebo e de todos. Porque o que está nascendo entre nós é muito mais do que sucesso: é história. É amor para a vida toda e para além mar. Como no poema de Fernando Pessoa: "...Que queres que te diga mais que te amo, Se o que eu quero dizer-te é que te amo, Portugal?".
Que memórias tem das suas outras passagens por Portugal? Ficou alguma história, momento insólito em palco ou fora dele, para contar?
As minhas passagens por Portugal foram sempre intensas, emocionantes, cheias de amor e surpresas boas. É impossível esquecer. Lembro perfeitamente da primeira vez que pisei em solo português para cantar, eu ainda estava no comecinho da carreira internacional, com aquele friozinho na barriga, sem saber o que esperar… E, de repente, me deparo com um mar de gente cantando 'Meteoro' a plenos pulmões! Eu fiquei arrepiado, olhei para minha banda e pensei: “Cara… a gente tá longe de casa, mas se sentindo em casa.” Isso nunca saiu da minha cabeça. Teve um momento insólito, sim… uma vez, num show em Lisboa, bem no meio de 'Te Esperando', uma fã invadiu o palco correndo, me deu um abraço tão apertado que quase derrubou o pedestal do microfone. Mas foi de um carinho tão sincero, tão verdadeiro, que a gente riu junto e continuou o show ali mesmo, na emoção. Coisa linda! Portugal me emociona, me inspira, e é uma parte viva da minha trajetória. E, agora, com essas quatro datas na MEO Arena, a gente vai escrever mais um capítulo dessa história linda juntos, do jeitinho que só a gente sabe.
Como é hoje a sua relação com Portugal e com os fãs portugueses? O que gosta mais no país, na cultura, nas pessoas?
Desde a primeira vez que estive em Portugal, senti uma energia diferente. Com o tempo, isso só foi crescendo… hoje, quando penso em Portugal, penso em um lugar onde a minha música encontrou eco, onde a minha voz encontrou abraço em forma de coro. Os fãs portugueses são intensos, são apaixonados, cantam com o coração e isso, para um artista, não tem preço. O que eu mais gosto em Portugal? Tudo! Da gastronomia exemplar e única ...A começar pelo jeito acolhedor do povo, vocês têm uma doçura, uma educação e um senso de humor que me encantam demais. Amo também o sotaque, essa forma poética de falar… Na cultura, sou fã da história, da arquitetura, dos poemas, dos fados, da tradição misturada com o moderno. Acima de tudo, o que mais me toca em Portugal é a forma como vocês me recebem. É como se eu fizesse parte da vida de vocês e isso me emociona de verdade. Por isso, cada vez que eu volto, eu volto com mais entrega, mais emoção, mais vontade de retribuir esse amor que vocês me dão.
Com 34 anos de idade e 18 de carreira, o que ainda existe daquele miúdo que começou a cantar aos 17 anos na Festa do Peão de Barretos?
Com 34 anos e 18 de estrada é impossível não olhar para trás e lembrar daquele menino de sorriso tímido, com um violão na mão e o coração batendo acelerado antes de subir no palco da Festa do Peão de Barretos, em 2007. Aquela foi a noite que mudou tudo… e acredite, aquele “miúdo” ainda mora aqui dentro. Ainda carrego o frio na barriga antes de entrar no palco, a emoção de ver o público cantar comigo, a vontade de surpreender, de fazer melhor, de me entregar de corpo e alma em cada música. Aquela paixão crua pela música, aquele brilho nos olhos quando escrevo um verso novo, isso nunca passou e, sinceramente, espero que nunca passe. Claro, muita coisa mudou também. A vida me ensinou muito, amadureci como homem, como artista, como ser humano. Hoje tenho mais consciência de quem eu sou, do meu papel, da responsabilidade de tocar tantas vidas com o que eu faço. Mas aquele sonhador de 17 anos, aquele Luan que queria conquistar o mundo com uma canção romântica e um olhar sincero… esse nunca me deixou. E quer saber? É ele quem me mantém firme, humilde e apaixonado, mesmo depois de tantos palcos, discos, turnês e hits. Então, quando subo no palco hoje, seja no Brasil, em Portugal ou em qualquer canto do mundo é com quase 18 anos de estrada na bagagem, mas com o coração daquele garoto lá de Campo Grande… que só queria cantar e ser ouvido.
O que recorda desse concerto e o que mais o marcou naquele dia?
O que eu mais recordo? A energia absurda da plateia. Era um mar de gente, olhos brilhando, vozes em uníssono… e eu ali, no meio de tudo aquilo, tentando segurar a emoção. Quando as luzes se apagaram e eu ouvi o primeiro grito vindo da galera, eu pensei: “É real. Tá acontecendo.”
O que mudou na vida e na forma de ser do Luan Santana nestes últimos 18 anos?
Cara… 18 anos. É uma vida, né? Quando olho para trás e vejo tudo o que vivi desde aquele início, lá aos 16, 17 anos, cantando com o coração na mão e a cabeça cheia de sonhos, eu só consigo sentir gratidão. E muita coisa mudou, sim, mas outras, as mais importantes, continuam exatamente no mesmo lugar. A primeira grande mudança foi como eu vejo o mundo e a minha missão dentro dele. No começo, eu só queria cantar, sabe? Queria mostrar meu som, realizar meu sonho. Hoje eu entendo que a música vai muito além de mim, ela conecta, emociona, salva. Isso mudou minha forma de estar no palco, de compor, de viver. Hoje eu penso muito mais em como tocar o coração das pessoas, em como deixar algo de verdadeiro por onde passo. A vida também me ensinou a me proteger mais, a cuidar melhor da minha saúde mental, do meu tempo, da minha essência. Fama, sucesso, estrada, pressão… tudo isso é intenso. Mas com o tempo eu aprendi a equilibrar. Aprendi a ouvir mais o que o meu coração quer e precisa. Hoje o Luan é mais calmo, mais centrado, mais maduro. Mas tem coisas que nunca mudaram: a paixão pela música, a entrega total no palco, o respeito pelos fãs, e a vontade de evoluir sempre. Continuo sendo aquele cara que ama compor de madrugada, que fica nervoso antes de show, que vibra quando vê a plateia emocionada. Isso não muda. Estes 18 anos me ensinaram que o amor que recebo do meu público vale mais que todos os inúmeros prémios que recebi em tão pouco tempo de estrada.
Que memórias tem do menino que nasceu em Mato Grosso do Sul? Como foi essa infância?
Ahh… quando eu falo do menino de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, meu coração amolece na hora. Porque foi ali, naquele cantinho do Brasil, que tudo começou, não só a música, mas o jeito de ver o mundo, a simplicidade, os valores que carrego até hoje. Eu cresci numa casa onde o respeito, o esforço e a fé eram base de tudo. Lembro da minha mãe sempre cuidando de tudo com muito carinho, e do meu pai me incentivando, dizendo que eu podia ser o que eu quisesse, desde que fosse com dedicação. Foi lá que eu comecei a me apaixonar por música. Tinha uns 3, 4 anos e já ficava imitando cantores em casa, com um controle remoto na mão como se fosse microfone. Depois ganhei meu primeiro violão do meu pai e aí pronto, a música me pegou para valer. Também tenho muitas lembranças das festas de família, das rodas de viola, da calmaria do interior… Isso tudo moldou quem eu sou. Me ensinou que a vida pode ser simples e bonita, que a gente tem que valorizar as raízes, olhar para trás com orgulho e nunca esquecer de onde veio. Hoje, com tudo que conquistei, com os palcos que pisei e os países que conheci, sempre carrego aquele menino sul-mato-grossense comigo. Ele é o meu chão, a minha essência. É por ele e por tudo que vivi naquela infância que eu sigo em frente com o coração cheio de gratidão e verdade.
No final do dia, na volta de um espetáculo e no regresso a casa, como se define o Luan Santana que está para lá do artista?
No final do dia, longe dos holofotes, o Luan é um cara simples, sonhador e apaixonado pela vida. Um eterno menino do Mato Grosso do Sul que ama a família, valoriza as pequenas coisas e encontra na música o combustível para seguir sempre com o coração aberto.
Num país continental como o Brasil, com tanta oferta e tantos artistas, já conseguiu encontrar uma explicação para o fenómeno Luan Santana? Tem a ver com música, personalidade, marketing... ?
Olha: Luan Santana é uma mistura de tudo isso, música que fala direto no coração, uma personalidade que tenta ser sempre verdadeira e próxima do fã e, claro, o trabalho duro para levar tudo isso com profissionalismo. Mas, se for para escolher uma coisa só, eu diria que é a conexão verdadeira com o público. Isso não se compra nem se planeja, acontece quando você canta com alma e se entrega de verdade. E o Brasil, com toda sua diversidade, sabe reconhecer e fazer ecoar a minha música.
O que mais motiva o Luan Santana a escrever, amor, dor, solidão, felicidade...?
O que mais me motiva a escrever é o amor em todas as suas formas e nuances. Mas não só o amor fácil, não. O amor sob múltiplas facetas. É o amor que emociona, que machuca, que transforma, que ensina. Também me inspiro na dor, na solidão, na felicidade porque a vida é feita dessas fases todas, como a Lua. Escrever é traduzir sentimentos. É minha forma de conectar corações.
Com uma carreira tão recheada e ainda com tantos anos pela frente, quais são as grandes metas que o Luan tem hoje na sua cabeça?
Hoje, minha maior meta é continuar evoluindo como artista e como pessoa, sem perder a essência que me trouxe até aqui. Quero levar a minha música para cada vez mais lugares, explorar novos estilos, criar projetos que surpreendam e emocionem. E, claro, continuar fazendo shows inesquecíveis, onde o público sinta toda a minha verdade. Além disso, sonho em ajudar e inspirar pessoas através da música porque no fim das contas, é isso que dá sentido a tudo.
Como está a ser a experiência da paternidade para o Luan Santana?
Ah, a paternidade mudou tudo na minha vida, para melhor, claro! É um sentimento que não dá para explicar direito, só sentir mesmo. Ser pai me ensinou a ser mais paciente, mais presente, e me trouxe uma fonte infinita de amor e inspiração. Hoje, cada música, cada decisão, carrega esse olhar novo que eu tenho para vida. A paternidade é um pedante divino. É a essência da vida, a resposta de Deus para tudo o que buscando significado.
Que tipo de pai é ou está a construir para ser?
Quero ser um pai presente, amoroso e parceiro, aquele que está ali para ouvir, apoiar e ensinar, mas também para aprender junto com o filho. Quero construir uma relação de confiança, onde o diálogo seja sempre aberto e o respeito, a base de tudo. Um pai que dá liberdade para crescer, mas que também sabe impor limites com carinho. Acima de tudo, quero ser exemplo de honestidade, dedicação e amor incondicional.
Apesar de ser muito bebé, como é a reação da sua filha à sua voz e à sua música?
Ahh, mesmo tão pequenininha, a reação dela é mágica. Quando escuta minha voz, seja falando ou cantando, ela se acalma, sorri, olha com aqueles olhinhos curiosos… é como se já sentisse que ali tem amor. Às vezes canto baixinho para ela dormir e parece que ela reconhece cada nota, cada melodia. Ver minha música chegando até a Serena, desse jeitinho puro, é uma das coisas mais lindas que já vivi.
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