A atriz regressa à ficção nacional e quebra o silêncio sobre o motivo do seu afastamento do pequeno ecrã nos últimos quatro anos.
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Está de regresso à ficção em Quer o Destino, da TVI. Como geriu estes quatro anos afastada do ecrã?
A nossa profissão é mesmo assim... no meu caso, e com toda a gestão familiar, por vezes não é quando queremos voltar a trabalhar, mas sim quando há oportunidade para tal.
O que motivou esta ausência?
É público que voltei a ser mãe, foi uma opção minha, tanto a gravidez como ficar em casa com o Lourenço no primeiro ano de vida dele, como já tinha acontecido com os gémeos. A vida passa demasiado depressa e há opções que, se não as tomamos na altura, já não voltam atrás.
Em algum momento, a falta de convites mexeu consigo?
Os meus filhos serão sempre a minha prioridade, mas também sou apaixonada pela minha profissão. Por isso, quando senti que estavam reunidas condições para voltar e conseguir conciliar tudo, assim o fiz.
Os fãs mostraram ao longo deste tempo sempre muita preocupação. Foi o abraço mais forte que recebeu?
Já tinha imensas saudades de pisar o palco, voltar com a comédia Ding Dong fez todo o sentido. Foi uma personagem que me desafiou e que eu adorei fazer. Voltei a ter contacto do público do teatro, recebi imenso carinho por parte das pessoas que me acompanham há muitos anos. Claro que me perguntam imensas vezes quando regresso à televisão. Aconteceu agora.
É importante estas demonstrações de afeto por parte do público?
É sempre bom receber afeto e sentir que as pessoas estão com saudades de me ver. O nosso trabalho é para o público e é natural que muitas vezes também acompanhem a nossa vida pessoal e querem que estejamos bem. Hoje em dia, com as redes sociais, há um maior acompanhamento e proximidade e, felizmente, são sempre muito carinhosos comigo.
O que é ganhou a nível pessoal estando mais próxima dos seus três filhos de forma diária e permanente?
Ganhei tudo o que uma mãe pode querer quando tem oportunidade de os acompanhar. É super importante para eles e para nós. Portugal ainda não está preparado para dar o apoio necessário às mães, é por isso que muitas mulheres optam por terem filhos mais tarde, ou não terem filhos. Ainda há a ideia de que depois de termos filhos, temos menos disponibilidade profissional, o que é mentira! Tudo é conciliável, basta haver abertura das entidades patronais.
A nível financeiro provocou algum tipo de constrangimento?
Comecei a fazer publicidades na Central Models aos 16 anos e sempre geri o dinheiro que ganhei. Ao longo destes anos de profissão já houve alturas em que ganhei mais e outras em que ganhei menos. Aprendemos a fazer essa gestão porque sabemos que é uma profissão com altos e baixos.
Completou recentemente 40 anos. É um número especial?
É uma data muito especial mas que não pude comemorar como queria. Por norma, nunca ligo muito aos meus aniversários, mas este ano já tinha decidido juntar todas as pessoas de que gosto e comemorar em grande. Mas uma coisa garanto: quando isto tudo acabar [pandemia da Covid-19] vou vingar-me.
Está a comemorar também a primeira década de casamento [com o empresário Vasco Silva]. É um ano repleto de datas importantes...
Já são dez anos de casamento e 11 de vida comum. Parece que passou tudo muito depressa. Temos uma família muito especial que nos orgulhamos muito. Ia ser também um motivo de comemoração com família e amigos mas que também vai ter de ser adiado.
Além da televisão e teatro, há outras áreas que gostasse de explorar? Há algum sonho antigo por explorar?
Gostava muito de voltar a fazer cinema.
Sentia-se capaz de dar uma reviravolta à sua vida em termos profissionais?
Nunca digo nunca. Mas não podia deixar a representação. Nesta altura do confinamento também consegui continuar as locuções a partir de casa. Acima de tudo, é muito importante fazemos o que mais gostamos, seja para mudar ou não.
O que sente que aprendeu neste período de pandemia?
Foi um período difícil e ainda continua a ser. Nunca consegui ver o lado romântico que muitas pessoas viram neste período. Acho que isto não trouxe nada de bom, nem aprendizagens, nem mudanças positivas Trouxe sim uma grande instabilidade pessoal e profissional à maioria das pessoas, muito desemprego e infelicidade. A única lição que tirei da pandemia foi que nada é certo e que o ser humano tem uma capacidade extraordinária para se adaptar à mudança.
Em que fase da vida se encontra?
Estou muito tranquila e feliz a nível pessoal. A nível profissional estou cheia de energia e com imensa vontade de continuar a trabalhar e a desafiar-me com novas personagens.
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