A edição de hoje
Presidentes estiveram reunidos este domingo na Florida para alcançar progressos nas negociações que estão em cima da mesa.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, deslocou-se este domingo até à Florida para se encontrar em Mar-a-Lago com o presidente norte-americano, Donald Trump. A reunião entre o dois líderes começou pelas 13h30 locais (18h30) e após o término seguiu-se a videoconferência com os líderes europeus. No final, Trump referiu que a "reunião" com o homólogo "foi excelente" e que os dois estavam a "95% de acordo" para alcançar a paz da "guerra provavelmente mais mortífera".
O republicano disse que manterá contacto com Zelensky nas próximas semanas e prometeu decisões sobre o assunto no próximo mês de janeiro, uma vez que, este encontro tinha permitido "alcançar progressos".
"Concordamos que as garantias de segurança são um marco fundamental para alcançar uma paz duradoura e as nossas equipas continuarão a trabalhar em todos os aspetos", referiu Zelensky.
Donald Trump reconheceu que o processo de negociações tem "sido difícil e detalhado". Sobre uma possível ida à Ucrânia, Trump disse que não está prevista qualquer visita, ainda que se tenha "oferecido" para ir falar com o parlamento ucraniano. Zelensky referiu de imediato que o presidente norte-americano é bem-vindo na Ucrânia.
"Não tenho certeza se seria realmente necessário, mas se isso ajudasse a salvar 25.000 vidas por mês, ou algo assim, certamente estaria disposto a fazer isso", respondeu Trump.
Em conferência de imprensa, antes do início da reunião, onde foram debatidas as negociações pela paz a Leste, Trump frisou que o único prazo em que pensa é "acabar com a guerra" e acrescentou que "os líderes europeus têm estado muito alinhados com a concretização de um acordo".
Sobre a questão territorial do Donbass, Zelensky reiterou a posição diferente da Rússia e da Ucrânia. "Temos que respeitar a nossa lei e o nosso povo", frisou o ucraniano. Questionado sobre a central nuclear de Zaporíjia, Trump elogiou Putin, dizendo que o russo "está a trabalhar com a Ucrânia para reabri-la".
Este domingo, Donald Trump anunciou que tinha falado por telefone com Putin, antes do encontro com o presidente da Ucrânia.
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