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Rúben Aguiar revoltado com decisão de prisão: "Fui julgado na praça pública com informações falsas"

Cantor foi condenado a seis anos por atropelamento e fuga mas diz que a história está mal contada.

08 de novembro de 2025 às 18:26

Condenado a seis anos de prisão por tentativa de homicídio o cantor Rúben Aguiar não se conforma com a decisão e partilhou publicamente toda a sua indignação. "Fui condenado antes de ser julgado. Fui julgado na praça pública com informações falsas sobre mim", começa por escrever num longo texto divulgado nas redes sociais. "Disseram que eu tinha antecedentes criminais. Disseram que eu tinha andado com o carro para a frente e para trás. Tudo isto foi divulgado antes mesmo de qualquer prova ser analisada. A presunção de inocência foi ignorada desde o primeiro dia", escreve ainda. 

O cantor vai mais longe e diz mesmo que "a opinião pública formou-se com base em informação incompleta" e que a sua "versão nunca foi mostrada na íntegra". Faz mesmo acusações à investigação: "Existiam mais filmagens. Mas não recolheram os outros ângulos. A única gravação apresentada tem tarjas pretas a tapar parte dos factos. Isto violou gravemente o meu direito de defesa. E violou o tratamento da prova".

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Ruben Aguiar faz a sua defesa

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Ruben Aguiar faz a sua defesa

Recorde-se que nesta quinta-feira, o Supremo Tribunal de Justiça rejeitou o recurso de Rúben Aguiar no processo em que tinha sido condenado a 6 anos de prisão, pelo atropelamento intencional de um homem com quem tinha discutido numa estação de combustíveis em Alcochete, a 18 de Abril de 2023. A vítima ficou em estado grave e o arguido abandonou o local sem prestar qualquer auxílio.

Confessando-se agora arrependido, o cantor não aceita contudo, a história que foi contada. "A população foi levada a acreditar numa história que não estava completa", diz. "Quando só mostram uma parte dos factos, é fácil transformar alguém num monstro. Arrependi-me. Pedi desculpa. Sempre. Mas arrependimento não significa aceitar uma versão distorcida. Tenho direito à verdade. Tenho direito a defender-me. E esse direito foi violado. A verdade não precisa de tarjas pretas".

Segundo denuncia, o cantor teria pedido à juíza para ser "recolhida" outra câmara do local mas tal não foi possível porque "a lei da proteção de dados só permite guardar imagens durante 30 dias" e Rúben foi detido "31 dias após o acidente"

Entretanto a vítima já reagiu à confirmação da condenação. "A decisão era a decisão que eu esperava, que ele fosse condenado pelo mal que fez", afirmou Carlos Sales, à rubrica 'Análise Criminal' do programa 'Casa Feliz' (SIC). "O alívio é saber que ele vai pagar pelo que fez" diz a vítima que ficou com sequelas para o resto da vida. 

Rúben Aguiar estava em prisão domiciliária há dois anos, tempo que agora será descontado na pena a cumprir. Ainda assim, a meio da restante pena poderá pedir para ser libertado. 

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