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Saiba quem foi eleita a influenciadora mais bonita com mais de 60 anos pela Playboy

Ivy Menna recebeu o título pela mão da Playboy da África do Sul.

27 de novembro de 2025 às 21:35

Ivy Menna, de 60 anos, foi eleita pela Playboy da África do Sul como a influenciadora 60+ mais bonita do mundo, após uma pesquisa realizada pela publicação para identificar perfis que se destacam pela presença, estética e impacto no universo de conteúdos destinados ao público adulto.

O anúncio foi feito esta terça-feira, dia 25, com a revista a descrever a criadora de conteúdos brasileira como "uma mulher de confiança, sensualidade e presença intemporal".

Ivy Menna já reagiu dizendo que tal reconhecimento representa "orgulho e identificação": "Sinto-me muito lisonjeada com este título. Dedico-o a todas as mulheres de 40, 50, 60, 70 anos ou mais. Quando existe amor-próprio e autoestima, tudo flui. Este prémio é consequência disso", sublinha.

Antes de se dedicar às redes sociais, Ivy Menna trabalhou durante muitos anos como advogada. A viragem profissional aconteceu de forma inesperada, quando passou a receber elogios constantes sobre a sua postura e espontaneidade. "Sempre ouvi que era simpática, espontânea, bonita. Numa reunião online, deixaram o microfone aberto e ouvi colegas a comentarem sobre mim. Aquilo ficou na minha cabeça", recorda. "Aos poucos, percebi que podia seguir um caminho ligado à autoestima e ao empoderamento."

O crescimento da sua presença online coincidiu com uma tendência mundial: o aumento expressivo de criadores de conteúdo acima dos 60 anos, cada vez mais ativos e influentes no ambiente digital. Contudo, com a popularidade também chegaram críticas. A influenciadora, contudo, diz não se deixar abalar. "Sou uma pessoa muito bem resolvida. A maturidade traz isso. Leio comentários absurdos e rio-me. O problema não está em mim, está em quem escreve."

Parte do impacto do seu conteúdo é sentido sobretudo por mulheres maduras, que procuram inspiração e orientações sobre autocuidado. Ivy Menna faz questão de sublinhar que o bem-estar não depende de grandes investimentos. "Quando os meus filhos eram pequenos, não tinha tempo para ginásio. Fazia exercício em casa com sacos de feijão e arroz, usava cremes baratos e cuidava da alimentação. O principal é a mente. A autoestima move tudo."

Ao abordar temas ligados ao universo adulto, admite que já enfrentou episódios de preconceito — muitos deles vindos de outras mulheres. Ainda assim, garante estar preparada. "Muitas apoiam-me, mas muitas também criticam. Dizem para eu ir lavar a loiça ou cuidar dos netos… Nada disso me abala hoje. Trabalho para as mulheres que se inspiram em mim, não para quem tenta destruir-me", afirma.

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