O cantor revela como tem vivido os últimos meses devido à Covid-19 e as suas expectativas para 2021. “Tenho de pensar no ano que vem. não posso estar dois anos parado."
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Lançou recentemente o tema ‘Verão e amor (Cerveja no congelador)’. Como é que está a ser recebido?
As pessoas estão surpreendidas. É um refrão que fica na cabeça. É também uma forma de desconfinar e de nos divertirmos. O tema já é um sucesso. Sem ter o videoclip finalizado, conta com mais de 90 mil visualizações.
Entretanto já gravou o videoclip deste tema. Como é que correu?
O videoclip foi gravado na praia da Saúde na Costa de Caparica. Começámos às oito da manhã e acabámos às dez da noite. Foi um dia inteiro, isto só a minha parte. Tentámos ao máximo ilustrar aquilo que é a canção: verão, amor, frescura e brincadeira. O verão normal do cidadão português. Acho que vai valer a pena verem o vídeo.
Quando é que gravou este tema?
A música foi gravada durante a quarentena. Cada músico gravou no seu estúdio de casa. Depois ouvi tudo, fiz a mistura e juntei a voz. Foi um processo de trabalho diferente, cada um de nós teve de dar o seu máximo para que saísse este produto, que eu acho fantástico.
O que é que tem a dizer sobre os programas da SIC e TVI que voltaram a ter os artistas em direto?
Tem sido surpreendente ver as iniciativas, mas temos de pensar que as pessoas não vivem do pro bono, mas de dinheiro. É com o dinheiro que compramos os melões e o pão. É preciso que as televisões tenham isso em conta. Não tenho razão de queixa. Não tem nada a ver com os concertos tradicionais, mas pelo menos dão algum contributo para gasóleo e portagens.
Manifestou-se?
Nunca disse não a ninguém, mas já estou a pôr um travão: ‘Eu vou, mas repensem a situação porque precisamos de viver’. As televisões ganham dinheiro através da publicidade, por isso podem arranjar uma remuneração. Até agora, têm respeitado.
Tem conseguido trabalhar. Como estão a correr os concertos móveis?
Tenho de agradecer muito a quem teve a iniciativa, ao patrocinador e à CMTV pela parceria. Agradecer também por se lembrarem de mim, por me darem a possibilidade de ter contacto quase direto com o público, exercer a minha profissão e ser remunerado.
Já tinha saudades do público?
Nada do que seja virtual substitui aquilo que é natural, mas esta é a maneira mais próxima que temos de estar mais próximos de pessoas.
É uma pessoa de muitos afetos?
Sou uma pessoa de muitos afetos, de toque. ‘Quando não há carne, come se só as batatas’ [risos]. Temos de nos habituar à ideia e aguardar. Tenho a certeza que melhores momentos virão.
A Daniela está a acompanhá-lo?
Agora não está a acompanhar-me. A minha mulher acompanha algumas coisas, outras não. A Beatriz [enteada] fez 18 anos e precisa de apoio. Não teve a festa que deveria e merecia ter tido. Agora está na fase de exames e vai estudar para fora. Precisa de apoio.
Está quase a fazer um ano de casado. Mudou alguma coisa?
Estamos a viver estes meses com amor e paixão, como todos os dias e com alguns arrufos. Isto não é um conto de princesas. De vez em quando há aquelas coisas das tarefas do dia... O confinamento também nos afetou um bocadinho. Somos um casal perfeitamente normal.
O balanço é positivo?
Se fizermos um balanço, temos tido momentos fantásticos da nossa vida como casados. Continuamos a ser o casal bem-disposto, divertido e com personalidade vincada.
Durante este período preparou várias coisas. O que podemos esperar?
Não estive parado, fiz várias músicas. Tenho coisas para sair quando a minha editora achar oportuno, vão ser lançadas. Entretanto, também escrevi coisas que ainda estão no segredo dos deuses para um futuro próximo. Estive sempre a trabalhar, com vontade de crescer e aprender. No dia em que não tiver vontade de me reinventar, não vale a pena. Parar é morrer, assim não vale a pena.
Mas vale a pena descansar?
De vez em quando descanso, não sou nenhum mouro de trabalho. Gosto de fazer férias. Vamos aguardar a altura certa para isso. Vou descansar um bocadinho... talvez mais para Sul. As férias para mim têm de ser com o telemóvel desligado.
E desliga por completo?
Não posso parar. Tenho de pensar no ano que vem, porque não posso estar dois anos parado. Ter um bom ano de trabalho depende muito do ano transato, de fecharmos os contratos certos.
Acha que já vai estar a trabalhar a 100% no próximo ano? Quais são as suas expectativas?
A minha expectativa em relação à Covid-19 é tão negativa que nada me assusta. Acho que nos próximos cinco anos não vai haver vacina. Dificilmente vai encontrar-se medicação para esta pandemia. No próxima ano, por esta altura, vamos continuar a viver com a pandemia. Acho é que já vai estar tudo mais controlado.
Já fez o teste?
Já fiz e deu negativo. Não estive em contacto com quem tivesse a doença. Não tenho imunidade. Sou mais uma pessoa que anda no mundo a tentar resguardar-se. Fiz o teste mais por curiosidade. Achei que já tinha tido a Covid-19. Tenho conhecidos que já tiveram e não se aperceberam, só quando fizeram o teste.
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