Futebolista fala sobre a guerra com a ex-mulher, Luciana Abreu, que continua a impedi-lo de estar com Lyonce e Lyannii. A companheira diz que estar com as meninas é “um direito” do atleta.
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Marcaram presença recentemente no programa ‘Manhã CM’, da CMTV. O Yannick chegou mesmo a ser surpreendido pela Daisy. Sentem-se bem com esta exposição mediática?
Daisy Gonçalves - Foi a primeira vez que estivemos juntos na televisão portuguesa. O Yannick já tinha estado comigo no meu programa, em Moçambique. Nós conversamos e brincamos muito e em casa, mesmo com o Christian [filho mais velho de Djaló], a minha filha e o João [irmão de Yannick]. Então parece que estamos em casa.
Yannick Djaló - É tudo natural. Temos a mesma simplicidade.
Como está a relação? Os seguidores perguntam muitas vezes para quando o casamento ou um bebé. Como vivem essa ‘pressão’?
D. - Não é uma prioridade para nós agora, até porque eu ando sempre a viajar entre Portugal e Moçambique. Obviamente que já falámos sobre isso, mas custa-me imaginar estar no avião a toda a hora com uma criança. Às vezes, faço 12 viagens por ano. Não é que não possa acontecer, mas para já não é prioridade.
Têm planos em comum para o futuro?
Y.D. - Pensamos sempre que vamos ter uma vida muito ativa e que vamos estar sempre a viajar. A Daisy tem os negócios em Moçambique. Eu também pretendo enveredar por outros caminhos, além do futebol, que vão implicar viagens. Não pensamos em assentar num só sitio. Sentimo-nos confortáveis em Moçambique e em Portugal, por isso vamos gerindo.
Foram tramados pela pandemia...
D. - Daqui a um mês fazemos três anos de namoro. Só durante estes últimos tempos é que ficámos sem nos vermos. Fiquei impedida de viajar devido à Covid-19. Não tinha como fazê-lo. Não havia voos comercias. Ficámos seis meses separados, foi horrível.
Como é que geriram as saudades?
Y. D. – Falámos muito por videochamada. Já falávamos. Foi-se passando o tempo. Pensávamos sempre: ‘São só mais 15 dias...’ Acreditávamos que a pandemia ia passar rápido.
D. – Nós treinávamos, cozinhávamos e tomávamos banho ‘juntos’. Muitas vezes, acabámos por adormecer em videochamada um com o outro. Se conseguimos superar esta distância, não sei que crise ou problema vai conseguir separar-nos. Comunicamos muito bem um com o outro. É a chave da relação.
O facto de a Daisy ser tão expressiva e comunicativa ajuda ou provoca ciúmes?
Y.D. – Acho que pode ajudar até a nível profissional. Quem sabe ela possa conquistar um espaço na televisão em Portugal.
Imagina-se a trabalhar em Portugal?
D. - Se eu tiver uma coisa que me ocupe, é tranquilo. Não consigo estar sem fazer nada. A única coisa que me prende é a minha filha Zoe.
O Christian e Zoe ‘casaram’ muito bem. Sentem-se felizes por eles?
D. – Eles deram-se muito bem logo ao início. Estavam muito ansiosos por se conhecer. Quando eu ia ter com o Yannick à Tailândia eles andavam de mãos dadas na rua. As pessoas já dizem que nós somos parecidos e vê-los assim, pensam logo que são irmãos.
Y. D. – Eles são muito parecidos fisicamente. Acredito que nem os nossos filhos vão ser tão parecidos.
O seu irmão João tem trilhado um caminho feliz na moda. De que forma está a acompanhar o percurso dele?
Y.D. – Sinto-me muito orgulhoso por ele. No dia em que ele vai desfilar acendo sempre uma vela. Era uma coisa que a minha mãe faria se estivesse viva. Ele é muito focado e diz que não fica nervoso nos desfiles. Não tem a noção de que está a desfilar para Versace, por exemplo.
O João está a ter oportunidade de viajar muito pelo Mundo, tal como Yannick enquanto futebolista. À distância, como avalia o seu percurso?
Y.D. – Tive a sorte de jogar em muitos países, aprender e conhecer outras culturas. Foi bastante benéfico para mim enquanto pessoa. Acho que só me acrescentou.
Houve algum país que o tenha marcado em particular?
Y. D. - Gostei muito da Tailândia. É um povo super amável. Foi dos sítios que mais gostei. A Rússia foi o que menos gostei. As pessoas eram mais frias e fechadas. E eu sou muito alegre, por isso, não me identifiquei tanto. Os Estado Unidos e França também gostei.
O futebol é um capítulo fechado?
Y.D. - Não... Tenho estado a estudar vários projetos com a Daisy. Também me têm sugerido muitas coisas noutras áreas. Tenho estado a adquirir conhecimento. Enquanto somos jogadores, somos muito privilegiados, mas há que pensar no futuro. Tenho um contrato já assinado por um ano para o estrangeiro. Vou estar a jogar no próximo ano.
Sente que quiseram afastá-lo?
Y. D. - A partir dos 32/33 anos, o clube deixa de ter interesse em fazer contratos longos com o jogador. São feitos de ano a ano, conforme o desempenho. Em Portugal, um jogador de 32 anos já é considerado velho. Em Itália é completamente diferente. Parece que forçam o final da carreira. No meu caso sinto-me super bem. Não tenho estado a jogar mais por opção própria.
Têm estado mais dedicado ao seu filho mais velho, o Christian...
Y.D. - A minha relação com ele é muito especial. As pessoas que estão connosco podem comprovar isso. Eu levanto-me, ele levanta-se. Ele diz sempre que sou o ídolo dele. Gosta muito do Cristiano e do Neymar. É um menino sensacional. Se fosse por ele, já só jogava futebol. Pergunta-me se pode fazer só até ao 9º ano. Eu digo-lhe que vai fazer tudo até à universidade. Não faço força para ele ser jogador. Ele entrou para o futebol por vontade própria.
Faltam peças na família. Continua afastado das suas filhas Lyonce e Lyannii [fruto do casamento com Luciana Abreu]...
Y.D. - É uma pena muito grande que tenho, tal como o meu filho. Ele fala muito das irmãs. Pergunta-me quando vai vê-las. Digo-lhe que temos de aguardar. O assunto está em tribunal. Há de chegar o momento de podermos estar com elas de forma definitiva e não irregular.
Foi-lhe ‘roubado’ esse direito?
D. - Às vezes parece que é um favor. E não pode ser. É um direito que é do Yannick.
Há quanto tempo não as vê?
Y.D. - Está a fazer um ano. Não houve a possibilidade sequer de fazermos videochamadas.
Continua à espera...
Y.D. – Não há outra hipótese que não seja a judicial. Basta uma parte não estar de acordo. É o que acontece. Não sei o que move o outro lado. Acho que o dinheiro não me pode impedir de estar com as meninas. Se a pessoa acha que tem dinheiro a reclamar, faça-o junto das entidades competentes e não através de limitar outras coisas.
Tem medo de ser rejeitado pelas meninas quando conseguirem estar juntos?
Y.D. – Não. Acho que vai ser uma questão de tempo de retomarmos a nossa afetividade e cumplicidade. Acho que elas se vão adaptar muito bem. Temos uma casa muito feliz.
Há planos familiares?
D. – O processo é tão longo e desgastante que deixámos de fazer planos. No início tínhamos muitos... Mas agora pensamos: ‘Quando chegar festejamos.’ Eu ainda não tive oportunidade de conhecer a Lyonce e a Lyannii.
Y.D. – Espero que no próximo ano possa ter a oportunidade de estar com elas finalmente e recuperarmos todo este tempo.
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