Os tempos estranhos e inquietantes que vivemos, enfrentando uma realidade para que não esta(va)mos preparados e que a todos preocupa e inquieta, falar de outros males, como a criminalidade organizada, poderá parecer impróprio e despropositado.

Nos tempos estranhos e inquietantes que vivemos, enfrentando uma realidade para que não esta(va)mos preparados e que a todos preocupa e inquieta, falar de outros males, como a criminalidade organizada, poderá parecer impróprio e despropositado.

Já se disse e repete que não se podem silenciar tais indignidades.

Culpar “os outros” é vício que tem vindo a crescer.

Exigem-se respostas dos órgãos competentes e punição exemplar.

Parte da população tem uma perspetiva bastante crítica da Justiça.

Assim veem as suas responsabilidades “camufladas” pelos números bondosos.

Neste nosso país singular e de aparências parece haver apenas uma coisa que consegue unir as várias forças políticas e seus acólitos.

O povo diz que os ratos são os primeiros a abandonar o navio quando este começa a afundar-se.

João melo tinha apenas 29 anos e era um investigador íntegro e corajoso.

É curioso, num país - o nosso - haver tão pouca discussão sobre o fenómeno da delinquência e criminalidade juvenil e grupal e, no entanto, ela existe.

A investigação criminal tal como a conhecemos não é suficiente.

Matam para se apoderarem de bens ou só por prazer maléfico.

Não há vidas nem investigações criminais perfeitas a não ser nas séries policiais mais populares.