Líder centrista também deixou críticas ao Governo sobre Ensino Superior.
A líder do CDS-PP, Assunção Cristas, afirmou este domingo em Ponte de Lima ser contra a ideia de extinção da Companhia de Comandos do Exército Português.
"É muito importante não confundir os temas, é muito importante que se apurem as causas, que se apurem os métodos e depois que se possam fazer discussões mais alargadas. Mas eu diria que não se podem confundir as coisas", afirmou a dirigente centrista em visita às Feiras Novas de Ponte de Lima.
Assunção Cristas defendeu ainda a necessidade de ser feita uma investigação "o mais aprofundada possível" a este caso, expressando as "mais profundas condolências" pessoais e institucionais do CDS às famílias dos militares que faleceram.
"O CDS vai acompanhar com cautela, também aguardando o resultado da investigação que sei que está a ser uma investigação aprofundada", acrescentou.
Dois militares dos Comandos do Exército morreram na sequência do treino do 127.º Curso de Comandos na região de Alcochete, no distrito de Setúbal, que decorreu no domingo passado (04 de setembro).
No dia do treino, um militar morreu e vários outros receberam assistência hospitalar. No sábado, morreu Dylan Araújo da Silva, que estava internado em estado muito grave, com complicações hepáticas, no Hospital Curry Cabral, em Lisboa, desde o dia 6 de setembro.
No sábado, a coordenadora do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, defendeu a extinção do regimento, por entender que não responde a uma "necessidade específica" da atual sociedade. A bloquista lembrou que os Comandos estiveram extintos entre 1993 e 2002, tendo sido reativados quando Paulo Portas foi ministro da Defesa.
Líder centrista lembra dívida às universidades
Também este domingo, Cristas acusou o Governo PS de não ter transferido para as universidades e os politécnicos portugueses 50 milhões de euros necessários para o pagamento da redução para as 35 horas de trabalho.
"Não percebo como é que o senhor primeiro-ministro diz isso quando estão a faltar 50 milhões de euros para as universidades portuguesas porque ainda não foram postos nos orçamentos das universidades e politécnicos o dinheiro necessário para pagar as 35 horas", afirmou Assunção Cristas aos jornalistas, em visita às Feiras Novas de Ponte de Lima.
A dirigente centrista reagia assim às declarações de hoje do primeiro-ministro, António Costa, que, a propósito do aumento de colocação de alunos no ensino superior, disse que esta evolução representa "a morte do modelo de desenvolvimento" sem "direitos, salários e Estado Social" que a "direita quis impor".
"Não vejo onde retirar essas conclusões quando, com as cativações, o que faz é cortar dinheiro às universidades e politécnicos", acrescentou.
Quanto ao aumento de estudantes no ensino superior, Assunção Cristas sublinhou ser um bom sinal, porque "quanto mais se puder estudar nas universidades", mais as pessoas estarão "preparadas e com melhores hipóteses de encontrar o seu emprego ou criar o seu próprio posto de trabalho".
Questionada pelos jornalistas sobre a ausência de contestação no arranque do ano letivo, a dirigente referiu que isso se fica a dever ao facto de "haver um sindicato a mandar no Ministério de Educação".
"Quando a CGTP manda no Ministério da Educação é natural que assim seja", justificou.
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