A edição de hoje
Vai cumprir a pena num hospital psiquiátrico "atendendo à sua condição psicológica", determinou o Tribunal.
Uma bombeira no quadro de reserva da corporação de Pedrógão Grande, de 45 anos, foi esta quarta-feira condenada a quatro anos de prisão efetiva, pelo Tribunal de Leiria, que deu como provados os dois crimes de incêndio florestal de que estava acusada de ter ateado, em junho de 2024.
A arguida, que não acompanhou a leitura do acórdão por estar hospitalizada, vai cumprir a pena num estabelecimento para inimputáveis, ou seja, num hospital psiquiátrico, "atendendo à sua condição psicológica", decidiu ainda o Tribunal.
No entendimento do coletivo de juizes, a "inimputabilidade diminuida não se aplica" à arguida, que tem "limitações cognitivas" e uma "perturbação no desenvolvimento".
Durante o julgamento, a arguida "confessou uma parte dos factos" e "não revelou arrependimento", disse o juiz presidente do coletivo, adiantando que todos os factos constantes na acusação ficaram provados no julgamento.
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