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Presença do Governo em limpezas é uma campanha de alerta

António Costa defende que ações do Executivo servem para incentivar o país.

24 de março de 2018 às 18:42

O primeiro-ministro disse este sábado em Torres Vedras que a participação de membros do Governo em ações de limpeza da floresta é "uma campanha de comunicação" para alertar o país para essa prioridade nacional.

"É uma ação de comunicação de alertar o país e incentivar o país a prosseguir esta ação [afirmando]que é absolutamente fundamental cumprir a lei em redor das casas e das comunicações, das vias de comunicação ou de eletricidade, e ter matas limpas sem material combustível acumulado, porque quando mais limparmos agora mais eliminamos o risco", afirmou António Costa aos jornalistas.

O primeiro-ministro respondeu assim às questões dos jornalistas sobre as declarações do presidente do PSD, Rui Rio, na sexta-feira.

Apesar de admitir que a presença de membros do Governo "na limpeza tem algum mérito, na sensibilização das pessoas", o social-democrata classificou-a também como "uma fuga para a frente", explicando que "perante um relatório que o responsabiliza e muito, [o Governo] faz uma ação de marketing para desviar as atenções".

Ministro da Administração Interna destaca "tomada de consciência coletiva"

O ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, destacou hoje em Constância, a "tomada de consciência coletiva da sociedade portuguesa" na limpeza das florestas, falando num "reerguer da esperança" para este desígnio nacional.

"Este é um dos grandes exercícios de cidadania em quatro décadas de democracia e, num balanço, esta é já uma grande vitória do povo, esta consciência coletiva de prevenção na sociedade portuguesa", disse o governante, no distrito de Santarém, considerando fundamental a cooperação no terreno entre todos os setores da função pública.

Eduardo Cabrita - que esteve de manhã em Penela, no distrito de Coimbra, no âmbito das ações de prevenção contra incêndios hoje desenvolvidas por Governo e municípios - falava no refeitório do centro escolar da aldeia de Santa Margarida da Coutada, onde almoçou.

O governante deixou palavras de estímulo, para um "esforço que não deve cessar até ao final de maio", às forças que estavam no terreno em ações de limpeza, desde autarcas, militares paraquedistas, bombeiros, sapadores, GNR e Força Especial de Bombeiros, entre outros.

"Assisti hoje a um magnífico exemplo de um projeto de autoproteção na aldeia de Ferraria de São João, em Penela, e aqui [em Constância] está outro exemplo notável de cooperação entre todos os setores da função pública", afirmou, sublinhando que "nunca tinha sido feito em Portugal tanto pela prevenção".

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