Mais de duas dezenas de juristas advogados são-tomenses queimaram hoje os seus diplomas num ato simbólico de protesto contra o que consideram de "ameaça do poder sobre o Estado de direito democrático" em São Tomé e Príncipe.
"Não há uma efetiva separação de poderes e, como juristas, consideramos que deveríamos efetivamente queimar os nossos diplomas porque eles já não servem, tendo em conta esse tipo de situação que vivemos no país", disse a bastonária da Ordem dos Advogados, Célia Pósser.
Segundo a bastonária, "há uma ingerência do poder nos Tribunais" e este protesto visa "dar um sinal nacional e internacional, para dizer que as coisas não estão bem".
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