Caso está a ser investigado.
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O comandante da Polícia Nacional de Timor-Leste (PNTL) confirmou esta quinta-feira que um padre norte-americano suspeito de abusos sexuais de menores no enclave timorense de Oecusse já foi interrogado e que o caso está a ser investigado.
"O processo ainda esta a andar. Já foi interrogado pela investigação criminal e o processo está a andar. Já falámos também o Ministério Público sobre a situação e até já falamos com o bispo", disse Júlio Hornay, recusando-se a fazer comentários alargados sobre o caso.
Questionado pela Lusa sobre o caso, Hornay disse que o assunto está a ser gerido pelas autoridades de investigação e pelo Ministério Público."Há outras questões também, incluindo de imigração, por ser um cidadão estrangeiro", disse à saída do seu encontro semanal com o Presidente da República, Francisco Guterres Lu-Olo. "Vamos esperar os resultados das investigações", disse.
Também esta quinta-feira o primeiro-ministro timorense, Taur Matan Ruak disse que cabe à polícia e à justiça investigar o caso do padre norte-americano suspeito de abusos de crianças num orfanato que geria no enclave de Oecusse-Ambeno."Deixa a justiça tomar conta. O processo está a andar. Tenho muito respeito por isso. E deixo que a policia e a justiça tomem conta do assunto", disse esta quinta-feira aos jornalistas no Palácio Presidencial depois do seu encontro semanal com o chefe de Estado.
A publicação timorense Tempo Timor revelou na semana passada que o padre Richard Daschbach teria sido afastado pela Congregação da Doutrina da Fé (CDF) no Vaticano depois de acusações de que abusou de várias crianças que estavam ao seu cuidado em Oecusse. Citando responsáveis católicos timorenses, a Tempo Timor revelou que Dascbach tinha admitido os seus crimes à congregação Societas Verbi Divini (SVD ou Sociedade da Palavra Divina), tendo sido inicialmente retirado do enclave.
Daschbach, 82 anos, natural de Pittsburg, nos Estados Unidos, vive em Timor-Leste desde 1966 e em 1992 estabeleceu duas casas de abrigo de crianças, a TopuHonis, em dois espaços no enclave de Oecusse.
A página da Topu Honis descreve as casas de abrigo como um espaço seguro parra órfãos, crianças de famílias pobres, adultos portadores de deficiência e mulheres que tentam escapar de abuso.
Yohanes Suban Gapun explicou que a congregação recebeu no início de 2018 informação sobre alegados abusos sexuais por parte de Daschbach, que foi suspenso de funções enquanto decorria a investigação.Gapun diz ter ouvido uma conversa telefónica entre Daschbach e os seus superiores em Roma em que este confirmou as suspeitas: "'É 100% verdade' disse ele. Repetiu isso quatro vezes".
Apesar de ter sido suspenso e de em novembro de 2018 ter sido laicizado, Daschback voltou para Oecusse onde ainda está a residir.
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