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Amor até à última gota em filme coreano (COM TRAILER)

O cinema sul-coreano tem por norma o risco e Park Chan Wook, em ‘Thirst’ – Este é o meu Sangue’, aposta alto as suas fichas de ousadia. Num filme que cruza sem preconceitos ou pudores vampiros, Igreja e sexo, o realizador diverte-se com o desconforto que provoca no espectador. E se há quem aguente quase duas horas e meia de sangue em barda, outros decerto sairão da sala a meio.

15 de abril de 2010 às 12:20

A história gira em torno de um padre católico sul-coreano, interpretado por Kang-ho Song, que se voluntaria numa missão pouco ortodoxa, uma pesquisa científica em África.

Qual São Francisco de Assis dos tempos modernos, o padre deixa-se consumir até à morte certa por esta nova lepra letal mas ressuscita após lhe ser declarado o óbito para renascer na fé... como vampiro pouco católico.

Com a nova condição vêm uma enorme força física e um vigor sexual, incompatível com a batina, algo que gera natural controvérsia entre os católicos.

Na Coreia do Sul, onde 'Thirst' foi lançado, dois milhões de espectadores viram o filme.

No final, entre muito sangue que jorra e outro que se bebe, resta a inovação e ousadia criativa de um amor tão louco que chega a ser belo, ainda que tão sombrio e vampiresco.

Uma relação tão forte onde os amantes, além de se beijarem e fazerem amor, alimentam-se do sangue um do outro, sugando-se mutuamente com sofreguidão como se fizesse parte da intimidade mais profunda do amor.

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