<p align="justify" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt">Foi em Paris que nos encontrámos com Bradley Cooper para conversar sobre a derradeira parte do fenómeno comercial ‘A Ressaca’. O filme chega esta quinta-feira às salas.
Correio da Manhã – Qual acha ser o segredo do sucesso da saga ‘A Ressaca’?
Bradley Cooper – Não sei se é o segredo, mas acho que resulta porque todos nós interpretamos as personagens de forma séria, ainda que o tom seja de comédia. No fundo, servimos a história. A comédia virá desse confronto com a história.
- Como explica o facto de estes filmes tão ‘masculinos’ apelarem também ao público feminino?
- Talvez por se tratar de bons rapazes que são apanhados em situações complexas, e que não lidam com elas da melhor forma.
- Em todo o caso, não existem nesta ‘Parte III’ muitas oportunidades para verdadeiras ressacas. A não ser no final claro... Porquê?
- Gosto de pensar neste filme como a ressaca dos outros dois filmes. Isto porque estamos todos reféns das coisas que fizemos em ‘A Ressaca’ e ‘A Ressaca – Parte II’.
- Durante as rodagens, criaram-se verdadeiros laços de amizade entre a equipa? Como vai ser agora?
- Sim, tivemos sorte de isso acontecer logo de início. Tem sido assim há cerca de seis anos. Não só nos momentos de rodagem, mas também durante a parte de promoção dos filmes. É algo que irei lamentar, apesar de ter tido em geral boas relações de trabalho.
- Iremos vê-lo em breve no drama ‘Como um Trovão’ (estreia a 27 de junho). Achou-o mais complicado do que fazer a franchise ‘A Ressaca’?
- É sempre difícil fazer uma cena que tenha humor. É um das coisas mais difíceis de fazer. Mas nos dramas existe também muito humor, à semelhança de ‘Como um Trovão’, tal como tristeza. O mais difícil é manter o equilíbrio, o ritmo entre ambos.
- No filme vive uma crise de meia-idade. Lembra-se de quando foi a última vez que se sentiu um adolescente e a primeira em que se sentiu como um adulto?
- Sabe, eu sinto que saltito entre uma e outra no mesmo dia. Espero que isso nunca me abandone, ou seja, sentir-me sempre algures entre os 10 e os 40 anos...
- Já fez comédia, drama, thriller. Existe algum outro género que gostasse de abordar na sua carreira?
- Não se trata de abordar géneros, mas sim de trabalhar com certas pessoas. Com realizadores e atores.
- Gostava de ser vilão ou estrela de ação?
- Vilão? Claro. Estrela de ação nem tanto. Mas tem tudo a ver com as pessoas.
- Como surgiu o projeto ‘American Sniper’, que Steven Spielberg irá realizar?
- Foi um livro cujos direitos foram adquiridos pela minha produtora. Há um ano e meio que estou ligado ao projeto. Entretanto, algo miraculoso aconteceu: o Steven Spielberg leu uma versão do guião e quis trabalhar connosco.
- O que espera dessa colaboração com Spielberg?
- É uma oportunidade louca. Um sonho. Vamos ver como tudo de passa. Mas estou ansioso por interpretar Chris Kyle, um dos maiores snipers americanos. Trata-se de uma personagem fascinante, algo que nunca tinha interpretado. Há uma tremenda responsabilidade para com a família dele. Uma história incrível, ainda que com um final dramático.
- Acha que haveria espaço para prolongar a franchise de ‘A Ressaca’?
- Penso que não, porque é a história do Alan [Zach Galifianakis]. Por acaso não tínhamos nenhum final preciso para as outras personagens, mas no caso de Alan isso é evidente. É o final perfeito.
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