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Corrida de nota alta em praça raiana

Integrada nas Festas Raianas da Sra. do Almortão em Idanha-a-Nova.

01 de agosto de 2015 às 16:43

O público que encheu a praça raiana de Idanha-a-Nova na noite da passada sexta-feira disfrutou de um espectáculo de bom nível em ambiente de festa tradicional. Cartel bem montado, com todos os seus componentes a corresponderem à espectativa numa corrida que contou com boa qualidade dos toiros de Pinto Barreiros e boas prestações de cavaleiros e forcados.

Ana Batista abriu a corrida com um toiro que não transmitia muito mas que lhe permitiu luzir os seus dotes de excelente cavaleira, levando- o toureado para os terrenos de melhor cite, numa brega perfeita, cravando a ferragem no sítio e saindo das sortes com remates toureiros que chegaram às bancadas. O seu segundo foi o de pior comportamento do lote, acusando mansidão e refugiando-se nas tabuas, de onde Ana o foi sacando, com mérito e  experiencia numa lide com dignidade, igualmente manifestada quando recusou a volta.

João Moura Jr. sacou uma atuação de nota alta aproveitando com classe e sentido toureiro o segundo, que saiu com raça, usando de toureio frontal a dar vantagens e cravando a ferragem com verdade para rematar como garbo e toreria. Redondeou a noite com outra excelente actuação no quinto, que acudia bem de todos os terrenos, e lidou com segurança e alegria, na demonstração de que está em momento alto da sua carreira.

Tomás Pinto esteve igualmente em noite positiva tirando partido da boa qualidade do lote que lhe tocou. Um terceiro que se deixou tourear com nobreza e alguma transmissão, carregando na investida, e ao qual deu lide correta e alegre, quarteando-se na cara para cravar com soltura e rematar com brilho. E no sexto (que mereceu volta final do ganadero) que saiu voluntário e a pedir identidade, mas cujas dificuldades iniciais venceu com galhardia e nota de segurança.

Muito bem os forcados de Coruche e Alter em pegas seguras de boa técnica (Paulo Oliveira, João Peseiro e António Tomás, por Coruche, e João Piçarra, João Gonçalves e Diogo Bilé pelos de Alter).

A corrida, que até agradou pelo excelente ritmo (apenas duas horas e meia incluindo intervalo e homenagem ao antigo cavaleiro da terra Manuel André), foi bem dirigida por Rogério Jóia, acolitado pelo Dr. Carlos Santos.

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