A edição de hoje
Paredes de Coura registou este ano a maior afluência de sempre.
A inédita lotação no último dia de festival já tinha tornado a 23ª edição do Paredes de Coura memorável. Este ano, as expectativas foram superadas, com a lotação total do festival. " Esperávamos isto há 23 anos. Edição completamente histórica, porque esgotámos pela primeira vez. Um sonho antigo, não para hastear a bandeira e dizer ‘esgotámos’, mas para saber a capacidade do recinto e criar um conforto orçamental – quando o temos, podemos cuidar do pormenor, que é o que se faz num festival de afetos, como o é este", afirma feliz João Carvalho.
Pelo recinto, passaram diariamente 25 mil pessoas. "Não queremos aumentar. Queremos que continue com a mística e queremos melhorar infraestruturas, para dar sempre o melhor conforto. O balanço é muito positivo, o que nos traz mais responsabilidade", disse o organizador.
No último dia, Banda do Mar abriu o palco principal e, numa interação perfeita com o público, apresentou um concerto de afetos e carinho. O público não queria que saíssem do palco e um abraço entre vocalista e baterista desarmou os festivaleiros. Depois, nem a descida drástica da temperatura nem os chuviscos afastaram o público, que ainda se deliciou com as bandas mais esperadas do último dia: Temples, Lykke Li e Ratatat.
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