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'Superman': filme irrita ala direita dos EUA

Obra começou por ser acolhida de braços abertos pela Casa Branca, mas só até ao momento em que se começou a perceber que conta a história de um imigrante mal recebido numa América hostil.

20 de julho de 2025 às 01:30

O novo ‘Superman’ estreou nos EUA a 11 de julho. No mesmo dia, a Casa Branca publicou nas redes sociais o cartaz do filme com a foto de Donald Trump a substituir a do ator David Corenswet. Com os ditos: “O símbolo da esperança. Verdade. Justiça. O caminho americano’. Alguns acharam graça – outros não acharam graça nenhuma e rapidamente começou a circular o rumor de que o realizador James Gunn estaria a processar a Casa Branca e o presidente americano, pedindo 856,6 milhões de euros de indemnização por violação de propriedade intelectual.

A informação não chegou a ser confirmada pelos estúdios (e segundo o site Yahoo trata-se de uma notícia falsa), mas entretanto o filme está a provocar outra onda de contestação: a ala conservadora da América considera que esta versão da história do rapaz que veio de Kripton é ‘woke’, pois foca-se no facto do homem de ferro ser... imigrante. Um imigrante que chega para triunfar, num país que, pelo menos de início, não o recebe bem. “Não vamos ao cinema para apanhar com preleções ideológicas”, comentou a diretora de campanha de Trump nas últimas presidenciais, Kellyanne Conway, num debate na Fox. Os amantes de BD, entretanto, lembraram que o Super Homem “é mesmo um imigrante, e sempre foi” e que a personagem foi originalmente criada por filhos de pobres imigrantes judeus nos EUA.

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