Festival está marcado para os dias 23, 24, 25 e 26 de setembro, em local ainda a anunciar, e continuará "a ser tudo menos convencional".
O Iminente regressa este ano, entre junho e setembro, com 16 oficinas em quatro bairros de Lisboa, cujo resultado estará em exposição nas ruas da cidade, e um festival com um cartaz que junta artistas consagrados e novos talentos.
De acordo com a organização, num comunicado enviado à Lusa, este ano "o Iminente amplia a sua ação de promoção da cultura urbana, procurando aprofundar o seu impacto no território e nas comunidades, assumindo-se enquanto plataforma que proporciona experiências diferenciadoras de cultura urbana em todas as suas formas e expressões", desenvolvendo duas atividades principais: oficinas com comunidades, de junho a setembro, e um festival, entre 23 e 26 de setembro.
O Iminente, que junta música e artes visuais e tem Vhils como um dos fundadores, realizou-se pela primeira vez em Oeiras, em 2016, cidade à qual regressou no ano seguinte. Após duas edições em Oeiras, em 2018 o Iminente mudou-se para Lisboa, para o Panorâmico de Monsanto, onde voltou a realizar-se em 2019.
No ano passado, a pandemia da covid-19 transformou-o na Oficina Iminente, uma residência artística que decorreu durante dez dias de setembro, também no Panorâmico de Monsanto, e com o público a fazer parte do processo criativo.
Este ano, para as oficinas com as comunidades, a organização do Iminente convidou 16 autores de várias áreas, entre as quais artes plásticas, música, arquitetura, design, performance e cinema.
Entre os autores convidados estão Tristany, na música, Pedro Pinho e Luísa Homem, no cinema, Herberto Smith, Bruno Mantraste e Confere, nas artes visuais, e El Warcha -Atelier Social e Comunitário, Furo - Atelier Arquitetura, coletivo E-DA / Ensaios & Diálogos Associação, e Coletivo Warehouse, na área da arquitetura.
Os 'workshops', que "refletem temas e questões de relevância para os bairros, envolvendo os seus habitantes nas diferentes fases do processo artístico e dinamizando exercícios de exploração criativa", irão acontecer em quatro bairros de Lisboa, em parceria com a Fundação Aga Khan, a Geração com Futuro da Quinta do Lavrado, a Associação de Moradores do PER11 (Alta de Lisboa), a associação Passa Sabi do Bairro do Rego e os moradores da Quinta do Loureiro.
A intervenções desenvolvidas ao longo dos próximos meses "serão divulgadas de forma a serem facilmente replicadas em outros contextos, criando assim uma ferramenta de apoio comunitário", e a última etapa deste processo será implementada no Festival Iminente, "para o qual uma seleção dos criativos convidados para os 'workshops' nos bairros será desafiada a desenvolver uma intervenção para ser integrada na programação do festival".
Destas oficinas, "resultarão 12 intervenções urbanas efémeras nas ruas de Lisboa".
O Festival Iminente está marcado para os dias 23, 24, 25 e 26 de setembro, em local ainda a anunciar, e continuará "a ser tudo menos convencional".
"O festival de cultura urbana, coorganizado com a Câmara Municipal de Lisboa, apresenta a sua quinta edição em Portugal, voltando a mostrar o que de melhor se faz nas diferentes subculturas ligadas à cena urbana, com um cartaz que junta artistas consagrados com projetos inovadores aos novos talentos questão a surgir neste momento", refere a organização.
O cartaz será preenchido por "uma variedade de intervenções nas áreas das artes visuais, artes performativas e música, com talentos firmados ou a despontar, reunidos em torno dos conceitos de identidade e diversidade".
Em março do ano passado, quando Portugal vivia o primeiro confinamento, o Iminente teve uma edição 'online', com conversa, música, performance, dança e 'live painting' (pintura ao vivo), com o valor dos bilhetes a reverter para dois hospitais de referência no tratamento do novo coronavírus em Portugal -- Hospital de Santa Maria, em Lisboa, e de São João, no Porto.
O festival angariou 25.975 euros para os dois hospitais.
Além disso, Em 2017 e 2018, o festival teve também lugar em Londres. Em 2019, foi a vez de Xangai acolher, em março, um 'showcase' do festival, que em maio do mesmo ano se realizou pela primeira vez no Rio de Janeiro.
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