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Bolas paradas são uma obsessão no FC Porto

Conceição prepara os lances estudados ao pormenor. Têm interferência direta num quarto dos golos.

30 de novembro de 2018 às 08:55

O golo de Éder Militão abriu caminho à vitória do FC Porto (3-1) sobre o Schalke 04, na quarta-feira, e revelou mais um desenho de pontapé de canto que saiu da cabeça de Sérgio Conceição - Óliver até cruzou, não respeitando o remate planeado, mas o desequilíbrio estava já feito.

Fontes próximas do técnico portista confirmam ao CM a "obsessão" especial pelos lances de bola parada: um quarto dos tentos portistas nasceu dos chamados esquemas táticos.

Sem contar os penáltis (três marcados, três falhados), o FC Porto obteve 12 de 49 golos (25%), em todas as provas, a partir de bolas paradas.

"É uma obsessão. Trabalha muito essa vertente, com preocupações ofensivas e defensivas. E cria lances consoante o adversário, seja o Schalke, o Feirense ou o Estrela da Amadora", refere uma das fontes contactadas. "Por exemplo, retirar um dos jogadores mais altos da zona onde a bola vai cair. É tudo pensado para causar desequilíbrio."

Apesar de ser um trabalho feito em todas as equipas, a variedade apresentada pelo FC Porto tem feito a diferença. Conceição até fez questão de voltar a reunir com elementos da equipa técnica - Dembélé, pelo menos, foi chamado - para rever os lances preparados, na véspera do jogo com o Schalke, já durante o estágio, no hotel.

Entretanto, o FC Porto voltou aos treinos, entre o Olival (titulares) e Dragão Caixa (suplentes e não utilizados). Não marcou presença Bazoer, numa ausência sem justificação oficial.

O médio cedido pelo Wolfsburgo já não tinha treinado na terça e estará de saída dos portistas.

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