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Ministério Público quer levar Benfica a julgamento

Fundamentação jurídica tem mais de 150 páginas.

30 de janeiro de 2019 às 15:21

O Ministério Público quer levar o Benfica a julgamento com uma fundamentação jurídica extensa, com mais de 150 páginas, afirmando que Paulo Gonçalves queria beneficiar a Benfica SAD.

Por outro lado, o MP acusa a Benfica SAD de nada ter feito, isto é, de não ter cumprido o dever de vigilância. Por isso, os crimes devem ser imputados a pessoas individuais e que as pessoas coletivas, neste caso a Benfica SAD, corresponde a uma extensão desses crimes individuais.

O Ministério Público afirma que Domingos Soares de Oliveira confirmou em tribunal que Paulo Gonçalves participava de forma recorrente nas reuniões da administração enquanto representante do Benfica, inclusivamente na Liga de Clubes e que, por isso mesmo, os seus atos devem ser responsabilizados à Benfica SAD - que nada fez para controlar todos os comportamentos desviantes.

"O Tribunal da Relação deverá ter outra decisão, que pronuncie os arguidos nos termos nos quais vinham acusados", pode ler-se no recurso, hoje apresentado no Tribunal Central de Instrução Criminal, em Lisboa.

Valter Alves sublinhou também que "as contrapartidas foram efetuadas a expensas da Benfica SAD, utilizando os trabalhadores e toda a demais estrutura da 

 e entregues, direta ou indiretamente, por Paulo Gonçalves, como demonstram as mensagens, escutas, correio eletrónico e vigilância indicadas na acusação". 

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