O brasileiro Rubens Barrichello venceu o Grande Prémio de Itália em Fórmula Um, antepenúltima prova do campeonato mundial, à frente do já campeão Michael Schumacher, com a Ferrari a conseguir a ‘dobradinha’ na festa da consagração perante os seus adeptos e a ampliar para 51 o número de presenças consecutivas no pódio.
A Williams-BMW tinha ameaçado estragar a festa à Ferrari, mas não concretizou. Juan-Pablo Montoya conquistara a ‘pole position’ com a média horária mais rápida de sempre na F1 e Ralf Schumacher, na segunda fila da grelha, fora o mais rápido no aquecimento matinal.
Ralf Schumacher, que passou para o carro de reserva pouco antes da partida, efectuou uma largada impressionante, ultrapassando o seu irmão Michael logo nos primeiros metros e passando o seu companheiro de equipa Montoya na primeira curva, para assumir a liderança da corrida. Os Ferrari, com M. Schumacher na primeira fila e Barrichello na segunda, fizeram uma largada prudente. Já os pilotos da McLaren-Mercedes Kimi Raikkonen e David Coulthard não tiveram tanto cuidado e tocaram-se na largada. Coulthard foi obrigado a parar para substituir a parte da frente do seu carro e ‘caiu’ para último lugar. O italiano Jarno Trulli (Renault) não arrancou para a volta de apresentação e largou da última posição.
A ultrapassagem de Ralf a Montoya foi irregular (o alemão passou pela berma), pelo que os comissários exigiram que ele cedesse a liderança ao colombiano. Ralf Schumacher deixou Montoya passar, mas já se via fumo a sair do motor do seu Williams.
Rubens Barrichelllo deu o primeiro sinal da superioridade do Ferrari 2002, ultrapassando Ralf (com problemas) e Montoya. O jovem alemão abandonou a corrida na mesma volta em que o brasileiro assumiu o comando. Montoya não resistiu muito tempo à pressão do Ferrari de Michael Schumacher, acabando por ceder a segunda posição. Assim que se colocaram no comando, os dois Ferraris não pararam de ganhar distância em relação ao resto da concorrência, para gáudio dos mais de 100 mil adeptos que se deslocaram a Monza para a consagração da equipa da ‘casa’.
Barrichello recorreu a uma estratégia de duas paragens para reabastecimento, enquanto M. Schumacher fez apenas uma paragem. Raikkonen foi forçado a desistir antes da 30ª volta e Montoya abandonou à 36ª volta, com problemas no motor do seu Williams. Apenas 13 dos 20 carros iniciais terminaram a corrida. Barrichello obteve a 4ª vitória na sua carreira (a 3ª esta época) e deu um passo importante para se sagrar vice-campeão do mundo (M. Schuimacher e a Ferrari já têm assegurado os títulos de pilotos e de construtores). Coulthard, sétimo na corrida, não pontuou e ficou arredado da luta pelo segundo lugar no campeonato, pelo qual lutam agora Barrichello, Montoya e R. Schumacher.
O destaque neste grande prémio vai também para Eddie Irvine (Jaguar), que obteve um brilhante terceiro lugar, contribuindo, de alguma forma, para a festa da Ferrari. É que Irvine foi o piloto substituído por Barrichello na equipa italiana.
Os comissários deste Grande Prémio decidiram aplicar um castigo ao brasileiro Felipe Massa (Sauber) por este ter provocado um acidente com o espanhol Pedro de La Rosa (Jordan), que teve como efeito o abandono posterior de ambos. Assim, no próximo Grande Prémio, o penúltimo da temporada, nos EUA, Massa será colocado na grelha de partida dez lugares atrás daquele a que teria direito pelo tempo de qualificação.
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