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Jogador do Alverca Alex Apolinário tem lesões cerebrais

Futebolista sofreu paragem cardiorrespiratória luta pela vida no hospital.

05 de janeiro de 2021 às 01:30

Alex Apolinário está a lutar pela vida no Hospital de Vila Franca de Xira. O jogador do Alverca, de 24 anos, que sofreu uma paragem cardiorrespiratória no passado domingo, aos 27 minutos do jogo com o Almeirim para o Campeonato de Portugal, terá sofrido lesões cerebrais, apurou o Correio da Manhã junto de fontes hospitalares.

O Alverca confirmou esta segunda-feira que o avançado está numa situação crítica. “O atleta encontra-se em estado grave, estabilizado e em coma induzido”, comunicou o clube. O CM sabe que, à data desta segunda-feira, o prognóstico apontava para lesões cerebrais graves. Em caso de evolução favorável nos próximos dias, e quando tiver alta médica, o regresso aos relvados será praticamente impossível.

Ao que o CM apurou, o cérebro de Alex Apolinário terá estado mais de seis minutos sem receber oxigénio, o que implica consequências negativas para o jogador em termos cognitivos e motores. Ou seja, em cima da mesa está não só a possibilidade de o avançado ficar sem jogar, mas também de ficar com dificuldades a andar e de pensar.

“O bombeiro disse primeiro que não estavam a conseguir reanimá-lo, para desespero de todos. Alguns minutos depois, saiu novamente [da ambulância] e disse que o conseguiram estabilizar”, revelou nas redes sociais Bruno Bello Vicintin, empresário de Apolinário, que esteve presente no trágico momento. O tempo passado até que se conseguisse recolocar o coração a bater está na origem das lesões cerebrais.

O atacante caiu inanimado na zona central do relvado e só o rápido auxílio que lhe foi prestado, com recurso a um desfibrilador, lhe salvou a vida. Ainda no campo, a equipa médica do Alverca deu quatro choques ao avançado. Já na ambulância dos Bombeiros de Alverca levou outros três choques e só aí foi reanimado. Seguiram-se horas de aflição no Hospital de Vila Franca de Xira. Tudo dependerá agora da resposta cardíaca. Certo é que, em caso de sobrevivência, o brasileiro irá enfrentar uma recuperação difícil.

“Achei que o tinha perdido”

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