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MARCOS A DEFENDER, ÁRBITRO A AJUDAR

O guarda-redes Marcos e o árbitro Peter Prendergast foram ontem duas da figuras do jogo em que o Brasil carimbou a passagem aos quartos-de-final do Mundial, ao vencer a Bélgica, por 2-0.

17 de junho de 2002 às 21:53

'São' Marcos" porque deu um festival de bem defender e o juiz da Jamaica por ter anulado um golo limpo a Wilmots, numa altura em que o resultado estava 0-0 e a equipa de Robert Waseige (ex-treinador do Sporting) tinha montado cerco à área dos "canarinhos".

O jogo começou com os belgas a dominarem o meio-campo e a criar oportunidades. No minuto inicial, Mbo Mpenza (outro ex-Sporting) fez um chapéu. Marcos respondeu com a primeira de uma série de grandes intervenções, desviando a bola, com uma palmada, para canto.

Seguiu-se um período de parada e resposta, mas com as duas formações a não atinarem com os remates. Até que (35m), na sequência de um canto, Wilmots saltou mais alto do que Roque Junior e marcou um bonito golo, inexplicavelmente anulado pelo árbitro.

Nos instantes inciais do segundo tempo só deu "diabos vermelhos". Aos 52, 54 e 62, a remates de Mpenza e Wilmots, o guarda-redes dos "verde e amarelos" efectuou grandes intervenções, para desespero de Waseige que, no banco, não se cansava de levar as mãos à cabeça.

De repente, golo do Brasil. Ronaldinho, numa das inúmeras fugas que empreendeu pelo flanco direito e em que não foi desarmado, cruzou para Rivaldo. O jogador do Barcelona parou no peito, virou-se para a baliza e rematou forte. A bola tabelou num defesa e enganou De Vlieger.

Os belgas não se foram abaixo. Continuaram a lutar e, aos 73 minutos, 76 e 79 voltaram a pregar valentes sustos à desconcentrada defesa do "escrete". Mas Marcos continuou a brilhar. E na segunda vez que os brasileiros chegaram à área adversária (87m) aconteceu o 2-0. Kleberson, que tinha acabado de substituir Ronaldinho, escapou-se pela direita e efectuou um centro milimétrico para Ronaldo encostar o pé e facturar o seu quinto golo no Mundial (marcou em todos os jogos).

Até ao final, os belgas procuraram com insistência reduzir a desvantagem. Estiveram perto de o conseguir no último minuto, quando Wesley Sonck, só com Marcos pela frente, rematou ao lado do alvo.

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