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Mário Jardel acaba com jejum de golos

Golo de Jardel. Há algumas épocas atrás (não muitas), esta seria uma frase banal, uma informação que quase não ascendia à condição de notícia. Agora, dois anos e meio (e seis clubes!) depois da saída de Portugal, o ex-avançado do Sporting e do FC Porto voltou finalmente a gritar a palavra que o fez ganhar fama no mundo inteiro.

18 de novembro de 2005 às 00:00

Mário Jardel regressou aos golos, no ‘Brasileirão’, com a camisola do Goiás, colocando um fim na longa travessia pelo deserto.

O último golo oficial de Jardel foi conseguido ainda com a camisola do Sporting, de penálti. Aconteceu no dia 25 de Abril de 2003, frente ao Beira Mar, em jogo da 29.ª jornada da Liga. Depois disso, a carreira de Jardel entrou numa fase errática. Passou pelo Bolton (Inglaterra), Ancona (Itália), Palmeiras (Brasil), Newells Old Boys (Argentina) e Alavés (Espanha). Passou... o que em alguns casos não significa que tenha jogado. Agora está no Goiás, uma das boas equipas do Campeonato Brasileiro, que segue no terceiro lugar e luta por uma vaga na Taça dos Libertadores, que corresponde na América do Sul à Liga dos Campeões na Europa.

O golo de Jardel, pelos motivos invocados, seria sempre facto a destacar. Mas a sua relevância no confronto contra o São Paulo (ao que consta, jogou praticamente com as reservas), não se confinou a esse momento especial. O ex-SuperMário começou o jogo no banco de suplentes. Quando o técnico Geninho o fez entrar, aos 75 minutos, já o Goiás vencia por 2-0. A fazer lembrar velhos tempos, Jardel precisou apenas de um minuto em campo para dar brilho à bota, altura em que correspondeu superiormente a um passe de Dodô e de pé esquerdo fez um golo bastante contestado pelos contrários (um jogador da equipa paulista viu inclusive o cartão vermelho por se exceder nos protestos).

Dois minutos à frente, Jardel foi agredido pelo médio Alé e o árbitro acabou por expulsar os dois jogadores, pois considerou demasiado intempestiva a reacção do jogador do Goiás. Paulo Baier, defesa desta equipa, saiu em defesa do companheiro, logo após o final do jogo. “O Jardel merecia no máximo um cartão amarelo. Ele é que foi agredido”. Resta acrescentar que tudo isto aconteceu em quatro minutos. Uma expulsão a manchar o dia do regresso aos golos e do fim da longa seca de Jardel.

Após este jogo, o Goiás segue na terceira posição do ‘Brasileirão’, a sete pontos do líder da classificação, o Corinthians, e a quatro do Internacional de Porto Alegre, quando faltam apenas três jornadas para o termo da competição. As quatro equipas da frente apuram-se para a Taça dos Libertadores da América.

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