Ricardo Horta faz nascer troféu da Taça da Liga para o Sporting de Braga

Bracarenses conquistam segunda Taça da Liga, numa semana em que ganharam duas vezes ao FC Porto e uma ao Sporting.

26 de janeiro de 2020 às 09:42
Sp. Braga - FC Porto Foto: Hugo Delgado / Lusa
Sp. Braga - FC Porto Foto: Manuel Fernando Araújo / Lusa
Sp. Braga - FC Porto Foto: Hugo Delgado / Lusa
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Sp. Braga - FC Porto Foto: Manuel Fernando Araújo / Lusa

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Um golo de Ricardo Horta no último suspiro do jogo valeu a vitória do Sp. Braga sobre o FC Porto, a conquista da segunda Taça da Liga e o ‘título’ de campeão de inverno.

Num jogo que se previa equilibrado, os treinadores procederam a uma alteração cada em relação ao jogo anterior. Palhinha regressou no Sp. Braga e Danilo substituiu Uribe no FC Porto. Mudanças que revelavam bem os receios dos técnicos.

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Os bracarenses, motivados pelo triunfo sobre os dragões (2-1, Liga) e Sporting (2-1, meia-final da Taça da Liga), entraram com tudo. Cedo mostraram uma enorme vontade de conquistar o troféu na sua casa. E não foi preciso esperar muito para a primeira ocasião de golo. Danilo fez um passe à queima para Marcano. A bola sobrou para Ricardo Horta que rematou à trave. Na recarga Paulinho permitiu o corte de Alex Telles, que comemorou como se de um golo se tratasse, tal o perigo da situação.

Os dragões demonstravam alguma intranquilidade e dificuldade em criar perigo. Os remates de longa distância de Sérgio Oliveira saíam fortes, mas longe do alvo.

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E foram os bracarenses que voltaram a criar perigo. Uma boa jogada de Paulinho, que cruzou para Ricardo Horta, que voltou a permitir novo corte de Alex Telles.

A equipa de Sérgio Conceição acordou finalmente e criou duas situações de golo por Luis Díaz. Mas foi ao cair do pano da primeira parte que esteve muito perto do golo. Corona dominou a bola na área e rematou para defesa difícil de Matheus. Na recarga, Soares rematou forte, mas à trave.

Na etapa complementar, as equipas surgiram mais cautelosas. Não arriscaram tanto no ataque e sentiu-se a vontade de arrastar o jogo para os penáltis.

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Houve efetivamente um ligeiro domínio do FC Porto, mas as melhores ocasiões voltaram a pertencer aos bracarenses. Marcano e Soares tiveram dois cabeceamentos em boa posição, mas o primeiro saiu ao lado e o segundo morreu nas mãos de Matheus.

A equipa de Rúben Amorim não tremeu, aguentou esse ascendente portista e arriscou tudo já no período de descontos, aproveitando a falta de ambição revelada por Sérgio Conceição nas suas substituições. O defesa-central Raúl Silva teve um cabeceamento à trave (90’+2) e isso fez os bracarenses acreditar. Ricardo Horta, o mais perigoso, acabou por dar o triunfo aos anfitriões.

Segundo troféu para o Sp. Braga

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Já o FC Porto voltou a perder uma final, tal como acontecera no ano passado, e mantém a malapata nesta competição, que nunca venceu (4 finais perdidas).

"Neste momento, o meu lugar está à disposição do presidente"

"É preciso olhar para dentro e apurar responsabilidades, a começar por mim. Mas toda a gente o deve fazer e não me refiro somente ao grupo de trabalho. Assim é difícil. No primeiro ano sem dinheiro e sem reforços. No segundo, com falta de verdade desportiva. Este ano não há união no clube. Por isso, neste momento, o meu lugar está à disposição do presidente", disse Sérgio Conceição, técnico do FC Porto, após ter perdido a final da Taça da Liga.

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ANÁLISE

Rúben Amorim

Sérgio Conceição

Arbitragem segura

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